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BCP e BPI sobem mais de 3% e impulsionam bolsa nacional

O BPI e o BCP estão a subir mais de 3% e a impulsionar o sentimento do principal índice da praça de Lisboa. No resto da Europa, o sentimento é sobretudo de ganhos, com o índice grego a liderar as valorizações.

Investidores reagem com alguma apreensão ao resultados das eleições na Grécia no início da sessão
Reuters
10 de Fevereiro de 2015 às 13:13
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O PSI-20 sobe 0,59% para 5.251,71 pontos, com 11 empresas em alta, cinco em queda e duas inalteradas, numa manhã que foi marcada por oscilações entre ganhos e perdas no principal índice nacional. No resto da Europa, o sentimento é sobretudo de ganhos. O principal índice grego lidera as valorizações ao somar em torno de 2,50%.

 

Esta evolução das praças do Velho Continente tem lugar numa altura em que os investidores estão optimistas quanto a um acordo entre a Grécia e os restantes parceiros europeus. Amanhã, 11 de Fevereiro, realiza-se um encontro extraordinário dos ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) para debater a situação grega. Os líderes europeus têm de encontrar uma solução para o país numa altura em que se aproxima o fim do programa de resgate grego (termina no final de Fevereiro).

 

Este encontro vai ser uma estreia para Yanis Varoufakis, o ministro das Finanças da Grécia, que, de acordo com o jornal Kathimerini em inglês, vai levar na pasta propostas para apresentar aos homólogos europeus. O plano que o ministro das Finanças vai apresentar ao Eurogrupo não prevê a concessão de novos empréstimos a Atenas, mas antes o aumento do limite de emissão de bilhetes do Tesouro e a utilização dos lucros dos bancos centrais com dívida grega. A tranche da troika será utilizada só em caso de necessidade. De acordo com o jornal, Varoufakis pretende um financiamento de transição até Setembro, altura em que será possível fechar um "novo acordo global" com os credores, que altere o conjunto de políticas económicas que têm sido implementadas até aqui.

 

No périplo europeu o ministro grego já tinha pedido este financiamento de transição, mas com prazo mais curto (Maio). Agora, de acordo com a imprensa, o objectivo é ter este financiamento que faça a ponte entre o programa da troika e o "novo acordo global". Contudo, o novo Governo grego não pede novos empréstimos aos parceiros europeus. O objectivo passa por elevar em 8 mil milhões de euros o montante que pode emitir através de bilhetes do Tesouro (títulos de dívida de curto prazo) de 15 mil milhões de euros para 23 mil milhões de euros. Uma proposta que, segundo o Financial Times, o BCE já terá recusado anteriormente.

 

Para chegar aos 10 mil milhões de euros de financiamento de transição, a Grécia quer ainda que os bancos centrais da Zona Euro transfiram para a Grécia os 1,9 mil milhões de "lucros" decorrentes das compras realizadas em títulos de dívida grega no auge da crise.

 

Na bolsa nacional, a banca está em destaque. O BPI valoriza 4,15% para 95,4 cêntimos e o BCP avança 3,25% para 6,67 cêntimos. Já o Banif segue inalterado nos 0,59 cêntimos.

 

Do lado dos ganhos está também o grupo EDP. A casa-mãe soma 1,81% para 3,268 euros e a EDP Renováveis cresce 1% para 5,759 euros. Ainda neste sector, a REN soma 0,12% para 2,604 euros. Já a Galp Energia 1,01% para 10,31 euros. A petrolífera ontem fechou em alta, depois de ter anunciado uma subida de 20% nos lucros de 2014, para 373 milhões de euros, um valor que ficou acima do esperado pelos analistas.

 

A PT SGPS soma 1,13% para 71,4 cêntimos e a Nos somou 0,81% para 5,463 euros.

 

Em terreno negativo está a Jerónimo Martins, que desce 0,56% para 9,903 euros.

 

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