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Ganhos da Jerónimo e CTT não evitam deslize de 0,01% do PSI-20

A bolsa de Lisboa fechou praticamente inalterada na primeira sessão da semana. A perda foi de 0,01% numa sessão mista um pouco por toda a Europa. O BCP e a Galp pesaram no desempenho mas a maior queda foi da Pharol.

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A semana começou negativa para a Bolsa de Lisboa. O índice de referência da praça nacional resvalou, ainda que muito ligeiramente, e marcou o quarto dia consecutivo de perdas. A Pharol esteve na linha da frente das desvalorizações, com BCP e Galp igualmente no vermelho. Os ganhos superiores a 1% da Jerónimo Martins e dos CTT não evitaram o comportamento negativo.
 

Na Europa, o dia não teve uma tendência totalmente definida, como aliás se viu no PSI-20, que arrancou a sessão em alta, deslizou depois e acabou por ceder de modo muito tímido no fecho. O índice caiu 0,01% para fechar em 4.618,94 pontos. Isto num dia em que foi revelado que confiança económica na Zona Euro atingiu máximos de quase seis anos.


Outro factor que marcou o dia foi o facto de a bolsa londrina LSE ter admitido que 
"tendo em conta a actual posição da Comissão Europeia, a Comissão não deverá dar luz verde à fusão" com a Deutsche Boerse. Motivo pelo qual as acções das companhias recuaram, levando consigo o sector dos serviços financeiros um pouco por toda a Europa.

 

Em Lisboa, o BCP seguiu a tendência e perdeu pelo quarto dia seguido. A queda do banco presidido por Nuno Amado foi de 0,68% para 14,57 cêntimos. O BPI somou 1,96% para 1,038 euros ao passo que as unidades de participação do Montepio recuaram 3,56% para os 0,434 euros.

 

A cair esteve igualmente a Galp Energia, ao perder 0,43% para encerrar com uma cotação de 13,785 euros, num dia em que os preços do petróleo seguem a somar menos de 0,5% nos mercados internacionais.

 

O maior deslize na bolsa nacional foi protagonizado pela Pharol. A operadora, principal accionista da brasileira Oi, cedeu 3,36% para 0,345 euros, corrigindo da subida de 4% de sexta-feira.

 

Ainda na energia, a EDP terminou o dia inalterada em 2,887 euros ao passo que a EDP Renováveis fechou nos 6,197 euros, perdendo 0,23% face à última sessão. Esta foi a última sessão antes de a eléctrica de energias renováveis apresentar os seus resultados anuais. O CaixaBI antecipa que a empresa liderada por Manso Neto tenha registado lucros de 60 milhões de euros em 2016, o que a concretizar-se configura uma redução de 64% do resultado líquido face ao período homólogo.

 

Pela positiva, o destaque da sessão é dos CTT, que conseguiram somar 1,89% para 5,109 euros. A Jerónimo Martins somou 1,09% para 15,27 euros, ganhos insuficientes para conseguir dar força ao PSI-20.

 

Fora do PSI-20, houve dois destaques pela positiva. Segundo cálculos do Negócios, a Novabase e a Sonae Indústria são as mais bem posicionadas para integrar o PSI-20 na revisão de Março. A Sonae Indústria ganhou 2,9% para 7,1 cêntimos; a Novabase disparou 2,98% para 2,801 euros.


Alterações à vista no PSI-20
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(Notícia actualizada às 16:50 com mais informações)

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