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Fed também derruba Lisboa. Só CTT escapam, a subir mais de 2%
Os correios impedem o PSI de registar uma queda mais expressiva, ao subirem 2,46% depois de uma série de anúncios relevantes.
A bolsa de Lisboa não escapou ao contágio do sentimento negativo pós anúncio da Fed que contagiou as bolsas mundiais. O PSI caía 0,59% nos primeiros minutos da negociação com praticamente todas as cotadas no vermelho.
A Fed cortou as taxas de juro em 25 pontos base, um movimento já incorporado no mercado. No entanto, o banco central não foi contagiado pelo espírito natalício e, para 2025, prevê apenas dois cortes nesta magnitude, ao invés dos anteriores quatro.
O anúncio causou um efeito dominó nos mercados financeiros, começando por Wall Street, passando pela Ásia, até chegar esta manhã à Europa e a Lisboa.
A destoar, na bolsa portuguesa, estão os CTT, que somam 2,46% depois de uma série de anúncios relevantes. Ontem a empresa portuguesa dos correios anunciou a compra da espanhola Cacesa por 104 milhões de euros. Já esta manhã comunicou ao regulador a celebração de uma parceria estratégica com a DHL para criar uma joint venture focada no comércio eletrónico em Portugal e Espanha.
Em sentido inverso, o grupo EDP comanda as perdas, com a casa mãe a ceder 1,65% e o braço Renováveis a recuar 1,37%, mesmo após ontem ter sido anunciado que a EDP Renováveis ganhou dois contratos de armazenamento de energia na Polónia.
No pódio das perdas está também o BCP a desvalorizar 0,82%.
Seguem-se Corticeira Amorim (-0,75%), REN (-0,67%), Mota-Engil (-0,65%), Altri (-0,59%), Navigator (-0,58%), Galp (-0,33%) - acompanhando a queda do petróleo nos mercados internacionais -, Nos (-0,3%), Jerónimo Martins (-0,16%), Semapa (-0,15%) e Sonae (-0,11%).
A Ibersol mantinha no arranque a mesma cotação de fecho de quarta-feira.
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