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Fecho dos mercados: Produtos químicos e automóveis animam bolsas europeias em dia morno para o petróleo

As bolsas europeias estiveram hoje a subir, animadas sobretudo pelos sectores químico e automóvel. O dólar também recuperou, à espera de indicações da Fed sobre os juros, ao passo que o petróleo está sem direcção marcada.

Reuters
17 de Abril de 2018 às 17:26
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Os mercados em números

PSI-20 somou 0,08% para 5.458,30 pontos

Stoxx 600 ganhou 0,95% para 381,33 pontos

S&P 500 valoriza 1,10% para 2.707,23 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recuou 2,5 pontos base para 1,623%

Euro cede 0,30% para 1,2343 dólares

Petróleo avança 0,18% para 71,55 dólares por barril em Londres

 

Sectores químico e automóvel animam bolsas europeias

As bolsas do Velho Continente encerraram em alta, com todos os sectores no verde, sendo que o químico e o automóvel foram os que mais contribuíram para o movimento positivo. Também o retalho e as tecnologias ajudaram ao bom desempenho das principais praças da Europa Ocidental, numa sessão em que o índice de referência europeu Stoxx 600 somou 0,95% para 381,33 pontos.

Por cá, o PSI-20 avançou muito ligeiramente, a ganhar 0,08% para 5.458,30 pontos, com 10 cotadas em alta, sete em baixa e uma inalterada. A sustentar o índice de referência nacional estiveram sobretudo os títulos da energia, com excepção da Galp. A travar maiores ganhos estiveram os CTT, que recuaram 2,97% para 2,94 euros.

 

Juros recuam na Europa

As taxas de juro desceram na generalidade dos países europeus. Por cá, as "yields" das obrigações 10 anos [que é o vencimento de referência] cederam 2,5 pontos base para 1,623%.

Já a taxa de juro implícita na dívida a 10 anos de Espanha recuou 1,9 pontos base para 1,225%, ao passo que a taxa das bunds alemãs a 10 anos cedeu 1,4 pontos base para 0,511%. Em Itália, os juros de referência desceram 3,9 pontos base para 1,763%.

 

Dólar mantém recuperação

A nota verde segue a ganhar terreno, a corrigir das quedas das recentes sessões, numa altura em que os investidores esperam por vários discursos de política monetária por parte de responsáveis da Fed, que poderão sinalizar o ritmo de subida dos juros nos EUA. Além disso, a maioria das moedas europeias depreciou-se com os dados económicos pouco robustos.


O euro é uma das moedas que segue a então a ceder face à divisa norte-americana, com uma depreciação de 0,30% para 1,2343  dólares.

 

Petróleo oscilante à procura de rumo

As cotações do crude seguem em terreno positivo, mas a ganharem muito marginalmente, depois de já terem estado a descer. Os investidores continuam atentos à evolução das tensões no Médio Oriente e aos sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) poderá estender o seu plano de corte da produção.


No mercado nova-iorquino, o crude de referência West Texas Intermediate segue a somar 0,05% para 66,25 dólares por barril, e em Londres o Brent do Mar do Norte – que serve de referência às importações portuguesas – está a negociar nos 71,55 dólares com uma subida de 0,18%.

 

Alumínio em máximos de 2011 ainda a capitalizar apuros da Rusal

O alumínio continua a ganhar terreno, num período marcado pelas sanções dos EUA a empresas e oligarcas russos. O metal industrial tocou hoje no valor mais alto desde Setembro de 2011, ao negociar nos 2.435 dólares com uma subida de 1,5%.


Um dos alvos das sanções norte-americanas foi a russa Rusal, uma das maiores produtoras de alumínio, o que motivou preocupações sobre a saúde financeira da empresa e, consequentemente, sobre o fornecimento de alumínio. Os compradores têm estado a tentar assegurar as reservas e os accionistas procuram dar vazão ao metal - usado para inúmeros fins, desde latas a automóveis, passando pelos aviões - produzido pela gigante russa.

 

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