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Fantasma da inflação derruba Wall Street

As bolsas norte-americana fecharam em queda esta quinta-feira, pressionadas pelos dados que indiciam que as pressões inflacionistas nos EUA ainda não cederam e que, portanto, a Fed poderá iniciar o corte dos juros mais tarde.

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.
Brendan McDermid/Reuters
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 14 de Março de 2024 às 20:57
As bolsas nova-iorquinas encerraram no vermelho esta quinta-feira, pressionadas pelo inesperado "salto" no índice de preços no produtor (IPP) da maior economia mundial voltar a alimentar receios de que a Reserva Federal (Fed) poderá esperar até mais tarde antes de iniciar o alívio das taxas diretoras. As ações das fabricantes de "chips" voltaram a somar perdas, ajudando ao desempenho negativo dos mercados.

Com os setores do imobiliário e das "utilities" (água, luz e gás) a serem os mais penalizados - devido à maior sensibilidade às taxas de juro -, os semicondutores também voltaram a ceder terreno, com a "AI darling" Nvidia a perder 3,24%.

O Dow Jones recuou 0,35%, para os 38.905,66 pontos, enquanto o S&P 500, "benchmark" mundial, cedeu 0,29%, terminando o dia nos 5.150,48 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,3%, para os 16.128,53 pontos.

Entre as "big tech", a Amazon avançou 1,24%, a Alphabet ganhou 2,54%, a Apple subiu 1,09% e a Microsoft avançou 2,44%. Já a Meta caiu 0,75%. A Tesla destacou-se ao perder 4,12%.
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