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Falta de energia penaliza PSI. EDP Renováveis em mínimos de mais de três anos

O PSI recuou 0,32%, penalizado pelas quedas da EDP Renováveis para o valor mais baixo desde setembro de 2020 e da Galp. O BCP e a Jerónimo Martins impediram maiores perdas.

A bolsa de Lisboa está entre as que integram um grupo europeu.
Sérgio Lemos
20 de Fevereiro de 2024 às 16:53
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A bolsa de Lisboa encerrou em baixa esta terça-feira, num dia sem tendência definida para as restantes praças europeias. O PSI recuou 0,32% para 6.226,09 pontos, com sete cotadas em terreno negativo, sete no verde e duas inalteradas, a Ibersol e a Greenvolt.

A maior queda do dia coube à Mota-Engil, num movimento de correção, um dia depois de ter encerrado a disparar mais de 6%, tendo tocado durante a sessão de ontem máximos de 7 de julho de 2014.

A construtora que tinha sido impulsionada por um "research" do CaixaBI em que o preço-alvo foi revisto de 3,20 euros para 6,20 euros, desvalorizou 2,33% para 5,45 euros na sessão de hoje.

A Galp perdeu 2,07% para 14,225 euros, num dia em que os preços do petróleo vão desvalorizando, pressionados por um elevado nível de incerteza relativamente à procura global por esta matéria-prima.

A EDP Renováveis desceu 1,74% para 13,82 euros - o valor mais baixo desde 15 de setembro de 2020. A EDP, por sua vez, deslizou 0,05% para 3,752 euros.

A impedir maiores perdas esteve o BCP que subiu 0,81% para 0,2722 euros, acompanhando o setor da banca na Europa. O banco foi seguido pela Jerónimo Martins que somou 0,09% para 21,98 euros, também em linha com o setor do retalho no Velho Continente.

Os maiores ganhos foram da Sonae que avançou 1,25% para 0,8885 euros, no dia em que anunciou o resultado inicial da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a finlandesa Musti em que só conseguiu ficar com 42,99% da empresa, menos de metade do objetivo inicial que era o de passar a deter pelo menos 90%.

A companhia liderada por Cláudia Azevedo mantêm-se, no entanto, "confiante" na possibilidade de convencer os acionistas que declinaram a proposta, alargando o prazo da OPA até 6 de março.

A Nos subiu 0,99% para os 3,26 euros, tendo sido a segunda que mais ganhou no PSI.

Já a Semapa avançou 0,72% para 14 euros, depois de a JB Capital ter subido o preço-alvo para os títulos da empresa, de 24,5 euros para 26,5 euros. A REN avançou 0,67% para 2,245 euros, depois de se ter financiado em 300 milhões de euros em dívida verde.
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