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Estímulos pandémicos e financiamento federal dão recordes a Wall Street
As bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta, com a viabilização do orçamento federal e dos novos estímulos à economia a darem novos recordes aos índices.
O Dow Jones encerrou a somar 0,68% para os 30.403,97 pontos, tendo fixado um máximo de sempre nos 30.525,56 pontos durante a sessão.
Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 avançou 0,87% para 3.735,36 pontos. Na negociação intradiária atingiu o valor mais alto da sua história, nos 3.740,51 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,74% para 12.899,42 pontos, depois de ter estabelecido um novo máximo histórico durante a jornada, nos 12.930,89 pontos.
Os três índices estabeleceram também recordes de fecho nesta sessão.
A animar a negociação esteve o facto de o presidente norte-americano ter dado ontem luz verde aos estímulos pandémicos e ao orçamento federal.
Donald Trump decidiu, no domingo à noite, assinar e dar força de lei ao projeto de estímulos pandémicos e de financiamento do país que tinha sido aprovado no Congresso e que no passado dia 23 tinha sido devolvido à procedência pelo ainda presidente dos EUA.
O ainda residente na Casa Branca estava a ser criticado não só pelos democratas mas também por republicanos, dado que o reenvio ao Congresso de um projeto que demorou cerca de meio ano a ser aprovado fez com que milhões de americanos perdessem auxílios ao desemprego - já que dois programas extraordinários de auxílio ao desemprego expiraram neste sábado, 26 de dezembro, afetando 9,5 milhões de pessoas.
Os mercados bolsistas na Ásia inverteram para a alta assim que se soube a notícia, e em Wall Street os futuros dos principais índices norte-americanos também subiram de imediato, tendência que mantiveram durante toda a sessão regular de hoje.