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Energia concentra mais de 40% das recomendações

A par das companhias do sector energético, a Jerónimo Martins destaca-se entre as cotadas mais analisadas pelos analistas.

Pedro Esteves
06 de Julho de 2017 às 08:30
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Foram perto de cinco centenas as notas de investimento analisadas pelo Relatório Anual sobre a Actividade de Supervisão
e Análise Financeira, mas há um pequeno grupo de empresas que concentra o grosso destas recomendações. Mais de 43% das análises dos analistas recaiu, no último ano, sobre empresas do sector da energia.

Galp Energia, EDP e EDP Renováveis continuam a ser as empresas da bolsa portuguesa que recolhem maior atenção por parte dos bancos de investimento nacionais e internacionais. No total, das recomendações emitidas pelos intermediários financeiros em 2016, 38,4% diziam respeito a estas empresas. Juntando a REN, a outra energética da bolsa lisboeta, a percentagem de análises que têm como alvo o sector da energia sobe para 43,2%.

A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva é a mais analisada, com 16% das recomendações totais. A par da energia, a Jerónimo Martins é outra das empresas nacionais no radar dos analistas estrangeiros, recebendo 10,4% das notas. "EDP, a EDP Renováveis, a Galp Energia e a Jerónimo Martins foram as empresas que mereceram maior atenção das casas de investimento (em conjunto, 48,8% do total de recomendações identificadas)", detalha o relatório da CMVM.

Em termos de perspectivas de investimento, "as acções emitidas pelos CTT e pela NOS, tal como no ano anterior, juntamente com as da Jerónimo Martins, apresentam uma maior percentagem de recomendações de ‘comprar’ face às de ‘vender’, sucedendo o oposto com as da EDP (o que já se tinha verificado no período homólogo) e com as do BCP".
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