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Empresas beneficiadas pelo adiamento de Trump lideram ganhos em Wall Street
As ações norte-americanas fecharam em alta, depois dos Estados Unidos terem adiado a entrada em vigor de tarifas sobre produtos importados da China.
As bolsas norte-americanas fecharam em forte alta, recuperando das perdas sofridas nas duas sessões anteriores. As notícias relacionadas com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China têm pressionado os mercados acionistas, mas esta terça-feira os desenvolvimentos foram animadores.
O Dow Jones valorizou 1,48% para 26.279,91 pontos, o Nasdaq ganhou 1,95% para 8.016,36 pontos e o S&P500 subiu 1,5% para 2.926,32 pontos.
Pequim revelou que dentro de duas semanas voltará às negociações com Washington com vista a um acordo comercial. E os EUA adiaram até 15 de dezembro a aplicação da tarifa aduaneira agravada de 10%, prevista para setembro, sobre uma parte dos bens chineses alvo do protecionismo da administração Trump.
Estas notícias representam um aligeirar da tensão entre os dois países, após Trump ter dito na semana passada que não haveria acordo com a China em breve.
Foram precisamente as cotadas diretamente beneficiadas com este adiamento de tarifas que mais puxaram pelos índices. O adiamento incide sobre computadores portáteis, telemóveis, consolas de vídeo-jogos, monitores de computadores, alguns brinquedos, algum vestuário e calçado.
A Apple foi assim o grande destaque da sessão, que pode continuar a importar da China sem tarifas. As ações da fabricante do iPhone dispararam 4,2%.
A fabricantes de componentes de computadores também disparam, levando o índice Philadelphia SE Semiconductor a marcar ganhos próximos de 3%.
Destaque ainda para os ganhos na ordem dos 2% da CBS e da Viacom, depois da imprensa ter noticiado que as duas companhias de media chegaram a acordo para avançar com uma fusão.