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Eleições intercalares dão força a Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, um dia antes de os norte-americanos irem às urnas. Eleições ofuscam preocupações com a inflação e política de "zero casos" de covid-19 na China.

Reuters
07 de Novembro de 2022 às 21:22
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A um dia das eleições intercalares nos Estados Unidos, as bolsas norte-americanas encerraram a sessão desta segunda-feira em terreno positivo.

O "benckmark" S&P 500 subiu 0,96% para 3.806,80 pontos, com oito dos 11 setores a valorizar. Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,85% para 10.564,52 pontos e o industrial Dow Jones acumulou 1,31% para 32.827,00 pontos.

O resultado destas eleições, que permitem definir quem controla o Senado norte-americano, tem especial relevância para os mercados, uma vez que pode mudar o rumo da política norte-americana e, consequentemente, da economia do país. As sondagens apontam para que os republicanos consigam recuperar controlo, o que, segundo  Michael Wilson, analista do Morgan Stanley, poderá favorecer taxas de juro mais baixas e preços das ações mais elevados.

O otimismo que se faz sentir nos ativos de risco ofusca, para já, as preocupações com o compromisso da Reserva Federal norte-americana de combater o aumento dos preços, assim como o anúncio da China de que vai continuar com a sua política de zero casos de covid-19. 

Esta quinta-feira é dia de conhecer os dados da inflação nos Estados Unidos. Os investidores vão estar atentos à leitura de outubro, depois de o índice de preços no consumidor se ter fixado nos 8,2% em setembro. O pico do aumento dos preços foi alcançado em junho, quando subiu para os 9,1%, atingindo um máximo de 40 anos.

Para combater este elevado aumento dos preços, a Reserva Federal norte-americana (Fed) e outros bancos centrais optaram por uma política monetária mais agressiva. Os aumentos das taxas de juro têm sido sucessivos, tendo o último por parte da Fed acontecido na passada quarta-feira, 2 de novembro. 

O presidente da autoridade monetária reforçou, uma vez mais, a necessidade de reduzir o aumento dos preços para os 2% e, inclusive, reviu em alta o máximo para os juros, justificando que os mais recentes dados económicos justificam esta revisão. A subida anunciada na passada semana foi de 75 pontos base, sendo o terceiro aumento consecutivo desta dimensão. 


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