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EDP garante oitava sessão consecutiva de ganhos do PSI-20
A bolsa nacional cumpriu uma oitava sessão consecutiva de ganhos suportada pelos ganhos da Energias de Portugal. A última vez que o principal índice nacional registou oito subidas consecutivas foi há, exactamente, um ano.
O PSI-20 avançou 0,27% para 5.746,47 pontos, com oito cotadas a subir, 10 a descer e uma a negociar inalterada. Entre as principais praças europeias a tendência foi mista. O índice de referência para o Velho Continente progrediu 0,07%, com os investidores a aguardarem por mais detalhes relativos à negociação entre Barack Obama e os Republicanos para o orçamento do próximo ano.
A Energias de Portugal (EDP) foi a cotada que mais impulsionou a bolsa lisboeta, ao subir 2,75 % para 2,352 euros, assegurando que o encerramento em alta do índice principal. A EDP Renováveis perdeu 0,96% para 4,137 euros e a REN, que gere a rede eléctrica portuguesa, desvalorizou 0,64% para 2,027 euros.
A impulsionar esteve ainda o BPI, que progrediu 4,00 para 0,989 euros, depois de ter chegado a renovar um máximo de Julho de 2011 ao ascender 4,10% para 0,99 euros. O banco regista uma terceira sessão consecutiva de ganhos e acumula uma valorização de 110,1% desde o início do ano. Uma subida que só é comparável com a valorização anual registada em 1997, quando progrediu 131,87%.
O desempenho do restante sector da banca não foi tão positivo com o BCP a perder 2,53% para 0,077 euros, enquanto o BES a encerrar inalterado nos 0,154 euros por título. Os accionistas do Banif voltam amanhã a poder transaccionar títulos do banco, depois de terem sido retiradas do bolsa as acções do Banif SGPS.
Os accionistas do Banco Funchal passam a ver a sua participação denominada em acções do Banif SA. Os títulos vão ser objecto de troca à razão de um para um (1:1), isto é, recebem um título sociedade anónima (SA) por cada um que detinham da “holding” (SGPS) do grupo.
Destaque ainda para a Mota-Engil, que progrediu 5,80% para 1,55 euros, depois de os analistas do Caixa BI terem revisto em alta o preço-alvo da construtora. A avaliação da cotada passou de 2,00 euros para 2,55 e a recomendação continua a ser de “comprar”.
(Notícia actualizada às 17h07.)