O Banif realizou, na segunda-feira, a fusão da 'holding' Banif SGPS com o Banif S.A. (que ficará à cabeça do grupo financeiro). Esta fusão é uma das fases da reestruturação do grupo e um dos passos com vista à recapitalização, num processo em que o banco vai recorrer dos dinheiros públicos.

Para que a entidade em que o Estado injecta o dinheiro (Banif S.A.) seja a mesma que tem de cumprir a meta de capital (Banif SGPS), a administração liderada por Jorge Tomé decidiu fazer a fusão das duas entidades.

Com esta fusão, extingue-se o Banif SGPS e os accionistas deste tornam-se accionistas do Banif S.A.

"As acções Banif S.A. serão atribuídas, na proporção de 1:1, previsivelmente no quarto dia útil após o último dia de negociação das acções Banif SGPS, ou seja, no próximo dia 21 de Dezembro de 2012, data em que se prevê igualmente a respectiva admissão à negociação", lê-se no comunicado divulgado na segunda-feira através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Assim sendo, por decisão da Nyse Euronext Lisboa, desde a fusão que as acções do Banif estão suspensas, só regressando à transacção as acções da nova entidade esta sexta-feira.

Na última sessão em bolsa, as acções do banco fundado por Horácio Roque recuaram 4,35% para 0,154 euros.