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EDP e REN em máximos embalam bolsa nacional
O índice PSI-20 encerrou a sessão de hoje a subir 0,61%, à boleia das boas prestações do setor da energia. Na Europa, só a bolsa da Grécia subiu mais do que a portuguesa.
A bolsa nacional terminou a sessão desta terça-feira, 14 de janeiro, a subir 0,61% para os 5.292,22 pontos, impulsionada pelas boas prestações da família EDP e também da REN, que hoje tocaram em máximos.
Apesar do bom desempenho do índice nacional, metade das cotadas encerrou o dia a perder (nove no total). Outras oito cotadas conseguiram fechar em território positivo e uma negociou de forma estável.
A Reuters avançou que o Governo chinês terá feito a promessa de que irá gastar um total de quase 80 mil milhões de dólares em produtos norte-americanos como carros e aviões. A agência de notícias, que cita fontes ligadas ao processo, escreve que esse montante incide sobre "compras significativas" de carros, componentes automóveis, aviões, máquinas agrícolas, dispositivos médicos e semicondutores.
Por cá, a estrela do dia é a EDP, que valorizou 1,16% para os 3,938 euros por ação, o que representa a cotação mais elevada desde junho de 2008, num dia em que a Kepler Cheuvreux elegeu a empresa liderada por António Mexia como uma das três elétricas preferidas entre um universo de 36 companhias do setor na Europa.
De acordo com a nota de research com data de 14 de janeiro, a que o Negócios teve acesso, a EDP surge ao lado das francesas Engie e Veolia na lista das três ações "mais preferidas". Em sentido inverso, a RWE, a Suez e a Verbund são as "menos preferidas".
Para além da casa mãe EDP, também a EDP Renováveis teve uma sessão positiva, que findou com a cotada a ganhar 1,73% para os 10,60 euros por ação. Ainda no setor energético, a distribuidora REN subiu 2,57% para os 2,795 euros por ação, tocando em máximos de mais de dois anos.
Em contraciclo esteve o BCP, que caiu 0,54% para os 20 cêntimos por ação e a petrolífera Galp que desvalorizou 0,96% para os 15,45 euros.
Fora do PSI-20, o destaque vai para a Sporting SAD. As ações da empresa subiram 5,96% para os 80 cêntimos, impulsionadas pela possível venda do médio Bruno Fernandes. No entanto, apesar da subida dos títulos, a liquidez de negociação fraca. No total foram negociadas 319 ações, abaixo da média diária dos últimos seis meses fixada nas 793.