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EDP e Galp levam PSI-20 ao maior ciclo de ganhos desde janeiro. Ramada dispara 12%

O PSI-20 subiu pela sétima sessão consecutiva e renovou máximos de março, com o índice português a ser impulsionado pelas cotadas do setor energético.

A ORES Portugal, detida pela Sonae Sierra e pelo Bankinter, tornou-se a primeira    SIGI a cotar em bolsa.
Pedro Catarino
10 de Dezembro de 2020 às 16:47
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O PSI-20 fechou a subir 0,45% para 4.795,47 pontos, com 12 cotadas em alta e cinco em queda. O índice português atingiu um novo máximo de 5 de março e marcou a sétima sessão consecutiva de ganhos, o que representa o mais longo ciclo de dias a fechar em terreno positivo desde a primeira metade de janeiro, altura em que a pandemia não tinha ainda chegado à Europa.

 

Nas praças europeias os índices fecharam mistos e pouco alterados, com os investidores a digerirem as novidades da reunião do Banco Central Europeu, o avanço preocupante da pandemia em vários países (como Alemanha e Estados Unidos) e as novidades sobre o plano de vacinação contra a covid-19 em vários países.

 

O Conselho do Banco Central Europeu alargou esta quinta-feira o programa de compra de ativos por emergência pandémica (PEPP, na sigla inglesa) em 500 mil milhões de euros. No total, o PEPP fica agora com 1.850 mil milhões de euros, numa tentativa de amparar os Estados-membros perante a segunda vaga de infeções por covid-19. Além disso, o programa foi alargado, pelo menos, até março de 2022. 

Na bolsa de Lisboa foram as cotadas do setor energético que mais puxaram pelo PSI-20. A EDP foi a que mais impulsionou com uma  valorização de 1,66% para 4,765 euros, tirando partido da notícia de que a Blackrock aumentou a sua participação na estrutura acionista da elétrica e detém agora 5,06% da empresa portuguesa. Na estrutura acionista da EDP o fundo norte-americano  continua atrás da Oppidium Capital, que é dona de 7,19% da empresa, e da China Three Gorges, que se mantém como a maior acionista com uma fatia de 23,27% do capital.  

 

A Galp Energia também se destacou com uma subida de 1,62% para 9,31 euros, com a petrolífera portuguesa a apanhar boleia do petróleo, que superou a fasquia dos 50 dólares  pela primeira vez desde março.

 

O UBS cortou a recomendação da Galp Energia para "neutral", retirando-a do patamar "comprar". O preço-alvo apontado pelo banco suíço está abaixo da média de 11,95 euros que é registada pela Bloomberg, apontando para os 10,50 euros. 

Ainda a impulsionar o PSI-20 a Jerónimo Martins ganhou 1,67% para 14,615 euros e a REN somou 0,64% para 2,355 euros. Mas as maiores subidas no índice foram protagonizadas por cotadas de menor dimensão: a Pharol somou 8,03% para 0,1426 euros e a Ibersol somou 3,1% para 5,32 euros.

 

Fora do PSI-20 foi a Ramada que brilhou, com uma valorização de 12,9% para 4,20 euros, um máximo de cinco meses. A empresa industrial vai entrar no índice a partir de 21 de dezembro e os investidores estiveram já a ajustar as suas carteiras.

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