A EDP começou a manhã de sexta-feira a recuar mais de 1% e intensificou, pouco depois, o deslize para mais de 2%, dando um arranque negativo ao índice português.

O PSI-20, que iniciou o dia a perder 0,38%, está a recuar 0,84% para 4.669,09 pontos, contando também com a desvalorização da Galp Energia.

Em Lisboa, há uma correcção do comportamento das últimas sessões, sendo que na Europa a negociação também é com valores mais baixos do que os transaccionados na sessão anterior. Esta sexta-feira, a presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, dará novas indicações sobre a evolução das taxas de juro na maior economia do mundo, o que condiciona a decisão dos investidores.

Regressando à praça nacional, a EDP cede 2,23% para 2,853 euros, depois de apresentar, ontem após o fecho do mercado, um crescimento de 5% dos lucros para 961 milhões de euros, ajudado pelo pagamento de menos impostos, um valor que ficou acima do esperado pelos analistas do CaixaBI. Além disso, a eléctrica liderada por António Mexia vai aumentar o dividendo de 18,5 para 19 cêntimos por acção, a primeira subida em cinco anos. A EDP Renováveis segue a tendência negativa, recuando 0,30% para 6,341 euros.

A Galp Energia contribui também para a tendência de perdas no PSI-20, cedendo 0,61% e negociando, por isso, nos 13,96 euros. Os preços do petróleo estão a subir, ainda que menos de 0,5%, nos mercados internacionais. 

A evoluir negativamente no início de sessão está também o BCP, a perder 1,08% para 15,52 cêntimos. Na banca, as unidades de participação do Montepio disparam 6,86% para 0,467 euros. 

A operadora Nos, que pagará um dividendo de 20 cêntimos por acção, e que iniciou o dia com um ganho ligeiro, está a perder 1,69% para 5,456 euros, tendo revelado que, no ano passado, o resultado líquido aumentou 9,3% para 90,4 milhões de euros.

Fora do PSI-20, a Impresa recua 4,92% para 17,4 cêntimos. A empresa marcou, em 2016, uma quebra de 31,5% dos lucros para 2,8 milhões de euros.

O BPI e a Corticeira Amorim, com ganhos de 0,49% e de 0,36%, respectivamente, impedem um maior deslize de Lisboa. 

(notícia actualizada às 8:17 com novas cotações e mais informações)