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Impresa quer reduzir dívida até quatro vezes o EBITDA até 2019

Alcançar 1,5 milhões de euros em EBITDA em novos negócios, optimizar os custos de programação dos canais SIC e reduzir a dívida são alguns dos objectivos do plano estratégico para os próximos três anos da Impresa.

Bruno simão
02 de Março de 2017 às 17:18
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O plano estratégico da Impresa para o triénio 2017-2019 prevê continuar a optimização dos custos dos canais SIC, aumentar as receitas digitais, bem como "prosseguir o esforço da redução da dívida remunerada e do aumento do EBITDA". Estas são algumas das cinco medidas divulgadas esta quinta-feira pelo grupo de media para melhorar os indicadores operacionais até 2019.

"Os resultados alcançados pela Impresa no exercício de 2016 ficaram aquém dos objectivos traçados", admite o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão em comunicado emitido à CMVM no seguimento da divulgação das contas anuais.

A dona da SIC e do Expresso fechou 2016 com uma descida de 31,5% dos lucros para 2,8 milhões de euros e de 10,8% das receitas para 206 milhões de euros.

"A implementação, no final do ano, de novas medidas, incluindo a reestruturação efectuada na área do publishing, visa melhorar o futuro desempenho do Grupo, e já em 2017 no que respeita aos indicadores operacionais mais relevantes, nomeadamente o EBITDA e os resultados líquidos".

Para tal, já delineou um plano para alcançar este compromisso, que assenta em cinco eixos, um dos quais consiste em alcançar até 2019 "um rácio de dívida/EBITDA no máximo de 4x".

O grupo quer ainda "melhorar a rentabilidade da SIC, através do crescimento das receitas de publicidade, aumento das receitas provenientes de mercados externos, expansão e inovação em áreas de negócios existentes, nomeadamente IVRs [chamadas de valor acrescentado] e e-commerce e optimização dos custos de programação dos canais SIC".

O plano de ataque da Impresa para inverter a actual performance financeira passa também pelo incremento das receitas digitais "através do aumento do número de assinantes e de vendas digitais e do crescimento nas receitas publicitárias digitais".

A aceleração da expansão internacional, tendo como base o aumento das receitas provenientes da exportação através da distribuição de canais e da venda de conteúdos televisivos e digitais.

Por fim, o último eixo do plano estratégico passa por "concentrar em negócios e marcas com potencial de crescimento, reduzindo ou repensando as actividades que não tenham um contributo estratégico para o Grupo, e simultaneamente encontrar novas oportunidades de investimento, obtendo até ao final do triénio um EBITDA de 1,5 milhões de euros em novos negócios.

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