A Impresa vai pedir autorização aos accionistas para comprar acções próprias até um limite de 2% do capital social do grupo. Este é um dos sete pontos da agenda da assembleia geral de accionistas agendada para 19 de Abril.

De acordo com uma nota enviada esta terça-feira à CMVM, a proposta por "deliberar sobre a aquisição pela sociedade, ou por quaisquer sociedades dependentes, actuais ou futuras, de acções próprias, até ao limite correspondente a 2%do capital social, incluindo direitos à sua aquisição ou atribuição, sujeita a decisão do conselho de administração da sociedade".

Outro dos pontos que vão ser debatidas na reunião passa pela "aquisição e alienação" de obrigações próprias.

O grupo de media liderado por Francisco Pedro Balsemão vai ainda pedir autorização para a emissão de obrigações até 50 milhões de euros pelo prazo máximo de até cinco anos. A operação será efectuada "através de subscrição particular", com os "restantes termos e condições "a ser "fixados pelo conselho de administração".

A aprovação do relatório de gestão, bem como a apreciação da aplicação de resultados e da política de remuneração dos membros do "board" e fiscalização da empresa constituem os restantes pontos da AG.

A Impresa fechou 2016 com lucros de 2,8 milhões de euros, uma queda de 31,5% face ao ano anterior, devido à quebra de receitas. No total, a dona da SIC e do Expresso registou receitas de 206 milhões de euros, o que representa uma queda de 10,8% face a 2015.

A dívida líquida atingiu 183,2 milhões de euros, ou seja, uma subida de 4,4 milhões face a 2015.