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Dos quatro aos cinco mil pontos em menos de três anos. S&P 500 festeja mais um degrau

O "benchmark" mundial fechou acima dos 5.000 pontos pela primeira vez na sua história. Dos três aos quatro mil foi a ascensão mais rápida, mas a chegada aos cinco mil é agora o segundo pulo de mil pontos mais veloz.

Brendan Mcdermid/Reuters
09 de Fevereiro de 2024 às 21:33
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Os principais índices em Wall Street estiveram a valorizar esta sexta-feira. Os investidores estiveram a avaliar os números da inflação de dezembro nos Estados Unidos, que foram revistos em baixa.

O índice de preços no consumidor aumentou em 0,2%, em termos mensais, no último mês do ano passado, uma descida face aos 0,3% inicialmente previstos. Os números da inflação subjacente mantiverem-se inalterados.

Os investidores aguardam agora os números da inflação de janeiro que serão conhecidos na terça-feira da próxima semana.

O S&P 500, "benchmark" mundial referência para a região, voltou a tocar esta sexta-feira em máximos históricos, já acima dos cinco mil pontos, nos 5.030,06.

Esta sexta-feira, o S&P 500 avançou 0,57% para 5.026,61 pontos, encerrando acima desta fasquia pela primeira vez na sua história. O tecnológico Nasdaq Composite pulou 1,25% para 15.990,66 pontos enquanto o industrial Dow Jones estragou o brilharete ao recuar 0,14% para 38.671,69 pontos.

O índice que reúne as 500 maiores cotadas norte-americanas ultrapassou os mil pontos no fecho da sessão pela primeira vez na sua história em fevereiro de 1998. Os dois mil pontos demoraram, mas chegaram em pleno verão de 2014. Os três mil foram mais rápidos, em 2019, mas não tanto quanto os quatro mil que foram logo em abril de 2021.

Os tão esperados cinco mil foram atingidos quase três anos depois.

"À primeira vista não há grande diferença entre os 4.999 e os 5.000 pontos, mas estes números têm uma carga psicológica significativa para os investidores", explicou à CNBC Ryan Detrick, "chief market strategist" do Carson Group.


Os três principais índices apontaram a quinta semana de ganhos consecutiva, numa altura em que os bons resultados das cotadas se vão sobrepondo às preocupações em torno da política monetária e da exposição dos bancos regionais ao imobiliário comercial.

Entre os principais movimentos de mercado, a Nvidia foi uma das cotadas a sustentar os fortes ganhos do Nasdaq ao pular 3,58% atingindo máximos de fecho nos 721,33 dólares. Na mesma sessão a companhia também atingiu terreno nunca antes alcançado nos 721,85 dólares.

Isto depois de a Reuters ter noticiado que a tecnológica está a construir uma nova unidade para desenhar "chips" para empresas de computação na "cloud", processadores de inteligência artificial e outros. 

A Cloudflare pulou 19,5%, após a empresa ter revelado que espera que as receitas e lucros do primeiro trimestre fiquem acima do esperado, à medida que aumenta a procura pelos serviços da "cloud" e de serviços de distribuição de conteúdo.


O Pinterest caiu 9,45%, com as perspetivas de resultados para os primeiros três meses de 2024 a ficarem abaixo do esperado pelo mercado, num sinal de que tem encontrado maior concorrência por parte de outros detentores de redes sociais, mesmo numa altura de estabilização do mercado da publicidade.
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