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CTT vivem pior dia em mais de três anos. Valor em bolsa já encolheu mais de 68,5 milhões

As ações dos correios nacionais estão a afundar mais de 11%, depois de a empresa ter apresentado uma redução de lucros na ordem dos 29%. É a maior queda intradiária em mais de três anos.

Duarte Roriz
30 de Julho de 2024 às 13:19
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Os resultados semestrais dos CTT não foram animadores e os investidores estão a castigar os correios em bolsa. A empresa liderada por João Bento está a viver o seu pior dia em mais de três anos e chegou a afundar 11,73% - a queda intradiária mais elevada desde 16 de julho de 2021.

Neste momento, os CTT recuam 10,76% para 4,145 euros por ação, com a sua capitalização bolsista a encolher mais de 68,5 milhões de euros.

Os CTT apresentaram uma queda nos lucros de 24% para 19,8 milhões de euros na primeira metade do ano, quando comparado com o período homólogo. O resultado líquido da empresa foi pressionado por um aumento dos gastos em 13,3% (a subida foi justificada com um crescimento da atividade logística, em especial no segmento do "Expresso e Encomendas") e das despesas com pessoal de 4,6%.

Durante o primeiro semestre de 2024, os CTT registaram uma queda de 31,3% das receitas nos serviços financeiros da empresa, pressionados por um menor volume de colocação de dívida pública, depois de no ano passado ter havido uma corrida aos certificados de aforro.

No entanto, esta diminuição foi mais do que compensada pelas receitas do segmento de encomendas que expandiram em 48,9% para 210,4 milhões de euros. Os CTT esperam ainda que "uma possível futura alteração das condições de comercialização venha a aumentar a subscrição" dos certificados de aforro, cujo "stock" está a cair há dez meses consecutivos. Os correios lançaram um novo serviço de subscrição online destes certificados, que na primeira semana registou um total de cinco mil contas. 

Ainda assim, duas casas de investimento mantiveram o otimismo em relação às ações dos correios. De acordo com a Bloomberg, o Grupo Santander lançou uma nota de "research" esta terça-feira onde manteve o preço-alvo da empresa nos 6,50 euros, enquanto a JB Capital deixou o "target" fixo nos 6,40 euros.

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