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Crescimento das vendas leva Jerónimo Martins a disparar mais de 9% em bolsa

As acções da retalhista estão a reagir em alta à divulgação das vendas preliminares em 2014, que apontam para um novo recorde de 12,7 mil milhões de euros. Chegaram a subir mais de 9% para máximos de Setembro do ano passado.

14 de Janeiro de 2015 às 09:42
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As acções da Jerónimo Martins estão a negociar em forte alta esta quarta-feira, 14 de Janeiro, a beneficiar da subida das vendas em 2014, para um novo recorde. 

 

Os títulos da retalhista sobem 7,55% para 9,29 euros, tendo chegado a disparar um máximo de 9,75% para 9,48 euros, o valor mais elevado desde Setembro do ano passado.

  

Só na primeira hora e meia de negociação trocaram de mãos mais de 1,6 milhões de acções da Jerónimo Martins, quando a média diária dos últimos seis meses não vai além de 1,23 milhões.

 

O título está a ser impulsionado pelos dados preliminares da empresa, divulgados ao mercado esta terça-feira, e que mostram que o grupo registou vendas líquidas de 12,7 mil milhões de euros em 2014, valor que representa um crescimento de 7,2% face aos 11,82 mil milhões de euros facturados em 2013.

 

Na Polónia, a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos (na foto) realizou 66,5% do total das vendas, ou 8,43 mil milhões de euros, com a cadeia de "discount" Biedronka. Um crescimento de 9,1% na moeda local (zloty) que se traduziu, após efeito cambial, num crescimento de 9,5% em euros.

 

A cadeia portuguesa Pingo Doce, que a JM controla via a participada JM Retalho (detida em 49% pelos holandeses da Ahold), fechou o ano com vendas de 3,23 mil milhões de euros, mais 1,7% do que 12 meses antes.

 

"O preço da acção deve reagir positivamente a estes dados, mas chamamos a atenção para o potencial impacto sobre as margens decorrente da deflação", escrevem os analistas do BPI, numa nota de análise divulgada esta quarta-feira, em que mantêm o preço-alvo da retalhista em 9,30 euros e uma recomendação "neutral" para as acções.

 

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