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Barclays mantém-se "cauteloso" relativamente à Jerónimo Martins

O Barclays destaca as vendas da Jerónimo Martins no quarto trimestre, mas mantém o preço-alvo de 7,4 euros por acção. As acções da retalhista estão a animar a bolsa portuguesa, ao valorizar 9,76%.

Miguel Baltazar/Negócios
14 de Janeiro de 2015 às 15:46
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"A Jerónimo Martins alcançou resultados significativamente melhores do que o esperado nas vendas do quarto trimestre na Polónia e em Portugal, apesar de se ter mantido o ambiente difícil nestes mercados", afirma o banco em nota de "research". Por isso, o banco sobe a previsão EPS ("earning per share") em 2%, apesar de manter a recomendação de "underweight" e o preço-alvo de 7,4 euros.

 

O Barclays sublinha a capacidade da Biedronka de superar a deflação na Polónia e aumentar o volume de vendas, conseguindo voltar a um valor positivo de "like-for-like" (vendas referentes ao mesmo perímetro comparável de lojas, sem contar com aberturas e encerramentos no período em análise) de 0,3%.

 

O banco questiona, contudo, se este resultado terá sido obtido através de uma estratégia de preços mais agressiva, que pode limitar a margem de lucro da retalhista.

 

Também em Portugal, o Pingo Doce, cadeia de supermercados detida pela Jerónimo Martins, cresceu 1,1% com a continuação de uma estratégia de "promoções agressivas" e beneficiando de uma desaceleração da deflação no sector alimentar, considera o Barclays na nota de "research".

 

Com estes resultados "melhores do que o esperado", o banco espera que "o preço das acções reaja positivamente", mas mantém "o cepticismo" devido às dificuldades que a empresa continuará a ter que enfrentar na Polónia e em Portugal nos próximos meses.

 

De facto, este relatório impulsionou as acções da Jerónimo Martins que já valorizaram hoje 9,76%, para os 9,49 euros, atingindo valores máximos desde Setembro do ano passado.

 

O BPI também analisou hoje os resultados da Jerónimo Martins em nota de "research" mantendo a recomendação "neutral" e o preço-alvo de 9,3 euros por acção.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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