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Contas da Netflix animam Wall Street. S&P 500 atinge novo máximo

Os principais índices do lado do Atlântico estiveram maioritariamente em alta, com o índice de referência mundial a estabelecer máximos intradiários e de fecho. O Dow Jones recuou.

Reuters
24 de Janeiro de 2024 às 21:24
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Os principais índices em Wall Street encerraram em alta, com o "rally" que tem marcado as últimas sessões sem sinais de abrandamento. A exceção foi o Dow Jones, que hoje deslizou.

A gerar otimismo estiveram os resultados da Netflix que superaram de forma significativa as expectativas em termos de assinantes, bem como as contas da holandesa ASML - que impulsionaram as cotadas ligadas aos semicondutores.

O S&P 500 avançou 0,081% para 4.868,55 pontos, tendo encerrado num novo recorde de fecho e alcançado máximos históricos na negociação intradiária ao atingir os 4.903,68 pontos .

Já o industrial Dow Jones recuou 0,26% para 37.806,39 pontos. Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,36% para 15.481,92 pontos.

As ações da Netflix pularam 10,7% para 544,87 dólares, máximos de janeiro de 2022, depois de a plataforma de "streaming" ter registado o maior crescimento no número de assinantes pagos de sempre no quarto trimestre: foram 13,1 milhões de novos assinantes.

O aumento de subscritores da Netflix "mostra a força da assinatura com publicidade, particularmente através do crescimento do número de assinantes deste modelo no final do ano passado, bem como o 'momentum' que a empresa está a construir e os seus esforços para reduzir a partilha de palavras-passe", justificou à CNBC Jamie Lumley, analista do Third Bridge Group.

O Ebay somou 0,38%, depois de ter anunciado planos esta terça-feira para despedir 9% da força de trabalho, cerca de mil empregados. O CEO do "marketplace" justificou a decisão devido ao "número de trabalhadores e despesas ter ultrapassado o crescimento" da empresa.

Já a Tesla, que apresenta contas após o fecho da sessão desta quarta-feira, cedeu 0,63%, depois de ter sido divulgada uma notícia da Reuters que indica que a fabricante de automóveis quer arrancar com a produção de novos modelos de carros elétricos até meados de 2025.

A cavalgar no otimismo nos mercados acionistas esteve a Microsoft que ganhou 0,92%, tendo, durante a sessão, chegado a fixar uma capitalização bolsista de três biliões de dólares. É apenas a segunda cotada a fazê-lo, juntamente com a Apple. No entanto, terminou a sessão abaixo desse valor, com um "market cap" de 2,991 biliões de dólares.

Os títulos ligados ao fabrico de "chips", como a Nvidia e a Broadcom, chegaram a valorizar mais de 4%, atingindo máximos históricos, após a empresa europeia ASML ter revelado resultados do quarto trimestre acima do esperado e ter registado o maior número de encomendas no mesmo período.

"As empresas de tecnologia - as 'magnificent seven' [Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Tesla e Meta] e em particular as de inteligência artificial - apresentaram uns resultados e um 'guidance' muito elevado", disse em retrospetiva Mike Dickson, responsável de "research" da Horizon Investments, em declarações à Reuters.

"Vamos ver nos próximos 10 dias como é que isso corre, mas as indicações iniciais são certamente positivas", acrescentou.
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