Notícia
Conflito no Médio Oriente deixa mercados cautelosos. Wall Street encerra mista
Os bons resultados da banca passaram despercebidos em Wall Street, num dia em que o mercado esteve em "risk-off" devido ao escalar do conflito entre o Hamas e Israel.
Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram a última sessão da semana sem rumo definido. Os investidores parecem estar a optar por ativos-refúgio, como o dólar, o ouro e a dívida soberana, devido ao escalar do conflito entre o Hamas e Israel no Médio Oriente, principalmente após o exército israelita ter pedido aos civis que deixassem a região da Faixa de Gaza. Dada a instabilidade na região, o petróleo chegou a valorizar mais de 5%.
O S&P 500, referência para a região, desceu 0,5% para 4.327,79 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,12% para 33.670,29 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 1,23%, para 13.407,23 pontos, num dia em que o setor da tecnologia registou um forte "sell-off".
A Microsoft acabou por não destoar do setor e recuou 1% para 327,73 dólares. Isto mesmo depois de o regulador britânico ter dado "luz verde" à compra da Activision Blizzard por 69 mil milhões de dólares (62,2 mil milhões de euros ao câmbio atual), permitindo, mais de um ano depois do início do processo, que a aquisição avance.
Ainda a centrar atenções ao longo da sessão de hoje estiveram os resultados de alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos, referentes ao terceiro trimestre.
O JP Morgan subiu 1,5%, depois de ter superado as expectativas de lucros para o terceiro trimestre à boleia do aperto da política monetária e da aquisição do First Republic Bank. O banco liderado por Jamie Dimon aumentou o resultado líquido trimestral em 35% para 13,15 mil milhões de dólares.
O Wells Fargo ganhou 2,99%, depois de ter lucrado 5,77 mil milhões de dólares entre julho e setembro, uma subida de 61% face aos valores registados em igual período de 2022 e que fica acima das expectativas do mercado.
Também o Citigroup somou 3,6%, depois de ter apresentado resultados líquidos de 3,5 mil milhões de dólares, um incremento de 2% face aos valores do terceiro trimestre do ano passado.
Em sentido contrário, a Blackrock recuou 1,34%, com os investidores a verem com maus olhos uma forte saída de dinheiro da gestora de ativos. A empresa comandada por Larry Fink lucrou 1,604 mil milhões no terceiro trimestre, um aumento de 14% face aos 1,41 mil milhões de dólares em 2022.
Os investidores avaliaram também comentários do presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker, que reafirmou que o banco central deve manter as taxas de juro nos níveis atuais.
O S&P 500, referência para a região, desceu 0,5% para 4.327,79 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,12% para 33.670,29 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 1,23%, para 13.407,23 pontos, num dia em que o setor da tecnologia registou um forte "sell-off".
Ainda a centrar atenções ao longo da sessão de hoje estiveram os resultados de alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos, referentes ao terceiro trimestre.
O JP Morgan subiu 1,5%, depois de ter superado as expectativas de lucros para o terceiro trimestre à boleia do aperto da política monetária e da aquisição do First Republic Bank. O banco liderado por Jamie Dimon aumentou o resultado líquido trimestral em 35% para 13,15 mil milhões de dólares.
O Wells Fargo ganhou 2,99%, depois de ter lucrado 5,77 mil milhões de dólares entre julho e setembro, uma subida de 61% face aos valores registados em igual período de 2022 e que fica acima das expectativas do mercado.
Também o Citigroup somou 3,6%, depois de ter apresentado resultados líquidos de 3,5 mil milhões de dólares, um incremento de 2% face aos valores do terceiro trimestre do ano passado.
Em sentido contrário, a Blackrock recuou 1,34%, com os investidores a verem com maus olhos uma forte saída de dinheiro da gestora de ativos. A empresa comandada por Larry Fink lucrou 1,604 mil milhões no terceiro trimestre, um aumento de 14% face aos 1,41 mil milhões de dólares em 2022.
Os investidores avaliaram também comentários do presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker, que reafirmou que o banco central deve manter as taxas de juro nos níveis atuais.