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Como os "millennials" estão a mudar os mercados

Nasceram entre 1980 e 2000, investem tal como vivem. Empresas ligadas às novas tecnologias, à economia de partilha e ao lazer estão entre as suas apostas. Escolhas e formas de investir que estão a mudar os mercados.

01 de Fevereiro de 2016 às 14:00
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Não querem poupar para comprar casa, nem fazer um pé-de-meia. Viajam em companhias aéreas de baixo custo, andam de Uber e gostam de viajar e experimentar coisas novas. É a geração milénio e as suas prioridades e objectivos começam a reflectir-se nos mercados.

A chamada geração milénio está a deixar a sua marca nos mercados. Ao contrário de outras gerações, em que os investidores poupavam e investiam para comprar uma casa, um carro, ou simplesmente ter um pé-de-meia para a reforma, os "millennials" olham para o investimento, como para a vida, com outros objectivos. Viajar, jantar num restaurante bem classificado, ou conhecer um sítio novo estão entre as prioridades dos chamados "millennials".


Diferentes objectivos que estão a transformar os mercados. Acções ligadas ao sector das viagens e lazer, que incluem bares, companhias aéreas e pizzarias têm-se destacado entre as retalhistas. "As experiências ajudam os ‘millennials ‘ a definir a sua identidade e a criar memórias, para um grau maior que as gerações mais antigas", adiantou Sarbjit Nahal, responsável pelo investimento temático do Bank of America, em declarações à Bloomberg.


O mesmo especialista argumenta, por isso, que os investidores deverão olhar para empresas ligadas a experiências relacionadas com esta geração, como companhias de eventos desportivos, festivais, economia partilhada ou jogos online.

Ao contrário dos chamados "baby boomers", a geração que nasceu entre 1940 e 1960, em que os bens materiais eram a principal prioridade, cerca de 78% da geração milénio prefere pagar por uma experiência do que por um bem material, segundo um inquérito realizado pela Harris Poll. 82% dos "millennials" adiantou que foi a um evento ao vivo, um concerto ou um festival, no último ano, e 72% admite que pretende gastar mais dinheiro neste tipo de programas.

Com prioridades completamente distintas das gerações anteriores, os "millennials" não olham para os bens materiais como a sua prioridade e dão preferência a outras alternativas, uma visão que está a reflectir-se nos padrões de consumo e de investimento. Empresas ligadas ao sector do comércio electrónico, novas tecnologias ou lazer prometem destacar-se.

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