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China duvida de acordo comercial de longo prazo e penaliza Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram quase generalizadamente em baixa, pressionadas pelo facto de a China ter abalado as esperanças de um acordo comercial de longo prazo. O "efeito Powell" parece ter-se esbatido. No entanto, os bons resultados da Apple e Facebook estão a dar alento ao Nasdaq, que escapa ao vermelho.

Reuters
31 de Outubro de 2019 às 13:48
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O Dow Jones segue a ceder 0,13% para 27.154,79 pontos, já mais distante do seu máximo de todos os tempos, marcado a 16 de julho nos 27.398,68 pontos.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recua 0,08% para 3.044,25 pontos, depois de ontem ter atingido durante a sessão um novo máximo histórico nos 3.048,22 pontos.

 

Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,18% para 8.319,68 pontos, muito perto do seu recorde de sempre, atingido no passado dia 26 de julho nos 8.339,64 pontos.

 

A contribuir para os ganhos do Nasdaq estão sobretudo as boas contas da Apple e do Facebook, que reportam os seus números ontem depois do fecho de Wall Street – e que agradaram ao mercado.

 

A empresa da maçã apresentou lucros e receitas no quarto trimestre que ficaram acima do esperado, e o "guidance" para o trimestre em curso animou o mercado. Também o Facebook superou as estimativas relativas ao resultado líquido e ao volume de negócios do seu terceiro trimestre fiscal.

 

Os restantes índices do outro lado do Atlântico cedem penalizados essencialmente pelos receios na frente comercial. Isto depois de ontem terem ganhado terreno após o presidente da Fed, Jerome Powell, ter dito que não haverá quaisquer subidas de juros enquanto a inflação se mantiver persistentemente baixa. A Reserva Federal acabou ontem por decidir, tal como se esperava, um corte de 25 pontos base da taxa diretora.

 

Mas hoje as relações comerciais EUA-China estão a conter o entusiasmo na negociação bolsista nos Estados Unidos.

 

A China disse duvidar da possibilidade de firmar um acordo comercial de longo prazo com o presidente norte-americano, Donald Trump, o que está a desiludir os investidores – se bem que os avanços e recuos na frente comercial entre Washington e Pequim estejam a tornar-se um hábito.

 

Ontem foi avançada a notícia de que o Chile cancelou a reunião do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), prevista para o próximo mês – e que seria onde os EUA e a China pretendiam assinar um acordo comercial parcial. Ainda assim, a Casa Branca disse que espera assinar o referido entendimento parcial ainda em novembro.

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