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Cautela afasta Wall Street de máximos de fecho antes de novos dados económicos

Os índices norte-americanos perderam, num dia em que o otimismo quanto à inteligência artificial deu lugar a uma maior cautela antes da divulgação de uma série de dados económicos.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
26 de Fevereiro de 2024 às 21:28
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As bolsas norte-americanas encerraram com perdas, num dia em que os investidores mostraram maior cautela antes da divulgação de uma série de dados económicos. Além disso, aguardam também pelos discursos de diferentes membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana, durante esta semana.

O objetivo é tentar obter pistas sobre o curso da política monetária nos próximos meses.

O S&P 500, referência para a região, desceu 0,38% para 5.069,53 pontos, afastando-se dos máximos históricos alcançados na sexta-feira (5.088,82 pontos).

Já o industrial Dow Jones recuou 0,16% para 39.069,23 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,13% para 15.976,25 pontos.

Entre as principais movimentações, a Alphabet deslizou 4,5% para 138,75 dólares, num dia em que os receios de que a trajetória da Google no que diz respeito à inteligência artificial esteja a colocar o negócio em risco. A Microsoft, por sua vez, caiu 0,68% para 407,54 dólares, no dia em que anunciou uma parceria com a francesa Mistral, rival da OpenAI.

A Altice Estados Unidos valorizou 36,07% para 2,49 dólares, impulsionada pelas notícias de que a Charter Communications está a estudar a compra da empresa.

Depois de uma semana em que o entusiasmo em torno dos resultados da Nvidia dominou os mercados, os investidores mostram-se agora mais focados na evolução da inflação e na robustez da economia. Na quinta-feira, é divulgado o índice de despesas de consumo (PCE) nos Estados Unidos, que é visto como o indicador favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana para avaliar a evolução dos preços no consumidor. Os analistas esperam que este tenha, em janeiro, registado o maior aumento num ano.

"Os dados económicos vão voltar ao palco central", afirmou Chris Larkin, analista na E*trade, em declarações à Bloomberg. O responsável refere que, depois de a inflação ter abrandado menos do que o esperado em janeiro, "mais pessoas vão olhar para a o PCE" à procura de sinais que corroborem a ameaça de um ressurgimento do aumento dos preços.
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