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Brilho em Wall Street veio para ficar? S&P aproxima-se dos 5.000 pontos
Os principais índices em Wall Street valorizaram com o "benchmark" mundial a ultrapassar máximos históricos ao longo da sessão e cada vez mais perto dos cinco mil pontos - ficou apenas a 0,11 pontos.
Os principais índices em Wall Street encerraram a valorizar, com os investidores ainda centrados na época de resultados de 2023, bem como a avaliarem declarações de membros da Reserva Federal, à procura de pistas sobre os próximos passos no que toca à política monetária.
O S&P 500, referência para a região, ganhou 0,82% para um recorde de 4.995,06 pontos, tocando em máximos históricos intradiários nos 4.999,89 pontos, aproximando-se dos cinco mil pontos. "Nem a volatilidade do New York Community Bancorp (NYCB), que tem deixado os investidores em estado de alerta, conseguiu deter os 'bulls' do mercado acionista", escreve a Bloomberg.
O tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,95% para 15.756,65 pontos e o industrial Dow Jones somou 0,4% para 38.677,36 pontos, terminando no valor mais elevado de fecho.
Entre os principais movimentos de mercado, o NYCB, que ontem terminou a sessão em mínimos do século ao mergulhar 22%, acabou por avançar 6,67% para 4,48 dólares, depois de o banco ter afirmado que os depósitos aumentaram desde o final do ano passado e que a liquidez permanece "ampla".
As ações do banco regional foram inicialmente pressionadas por uma decisão por parte da Moody's, que optou por descer o "rating" da instituição de Baa3 para Ba2, o segundo nível mais elevado da categoria de "lixo", mas encerraram em alta.
"Os empréstimos 'core' do NYCB no setor do imobiliário comercial, as perdas significativas e imprevistas no seu escritório de Nova Iorque e nos imóveis multifamiliares poderão aumentar a sensibilidade da confiança" dos investidores, escreveram os analistas da Moody's.
Ainda em destaque, a Snap mergulhou 34,61%, depois de ter falhado as perspetivas de receitas no quarto trimestre de 2023 e ter revelado um "guidance" abaixo do esperado pelos analistas. A empresa anunciou ainda que vai despedir cerca de 10% da sua força de trabalho.
Já a Ford ganhou 5,87%, depois de ter ultrapassado as estimativas dos analistas quanto às contas do quarto trimestre e ter revelado perspetivas para o presente ano superiores ao esperado.
A Nvidia e a Microsoft também se destacaram pela positiva, ao subirem 2,75% para 700,99 dólares, e 2,11% para 414,05 dólares, respetivamente, encerrando em máximos históricos.
Uma forte época de resultados e as expectativas de um corte das taxas de juro pela Reserva Federal têm sido os motores de Wall Street. Mas apesar de um sinal de resiliência geral das empresas, os comentários do presidente da Fed, Jerome Powell, de que o banco central precisa de mais dados que comprovem uma descida sustentada da inflação para poder proceder a cortes de juros levou a um reaparecimento de dúvidas no "timing" dos cortes de juros. Os investidores permanecem atentos aos discursos dos membros da Fed, à procura de uma mudança na retórica.
Esta quarta-feira, Adriana Kugler, membro da Fed, afirmou-se otimista relativamente a uma descida da inflação sem mostrar urgência na necessidade de uma redução dos juros diretores. Por sua vez, o presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que os responsáveis da autoridade monetária precisam de ver "mais alguns meses de descida" da inflação antes de cortarem juros.
A responsável pela Fed de Boston, Susan Collins, quer também ver uma consolidação da descida dos preços antes de tomar uma decisão, mas apontou um possível corte de juros para mais "tarde no ano".
O S&P 500, referência para a região, ganhou 0,82% para um recorde de 4.995,06 pontos, tocando em máximos históricos intradiários nos 4.999,89 pontos, aproximando-se dos cinco mil pontos. "Nem a volatilidade do New York Community Bancorp (NYCB), que tem deixado os investidores em estado de alerta, conseguiu deter os 'bulls' do mercado acionista", escreve a Bloomberg.
Entre os principais movimentos de mercado, o NYCB, que ontem terminou a sessão em mínimos do século ao mergulhar 22%, acabou por avançar 6,67% para 4,48 dólares, depois de o banco ter afirmado que os depósitos aumentaram desde o final do ano passado e que a liquidez permanece "ampla".
As ações do banco regional foram inicialmente pressionadas por uma decisão por parte da Moody's, que optou por descer o "rating" da instituição de Baa3 para Ba2, o segundo nível mais elevado da categoria de "lixo", mas encerraram em alta.
"Os empréstimos 'core' do NYCB no setor do imobiliário comercial, as perdas significativas e imprevistas no seu escritório de Nova Iorque e nos imóveis multifamiliares poderão aumentar a sensibilidade da confiança" dos investidores, escreveram os analistas da Moody's.
Ainda em destaque, a Snap mergulhou 34,61%, depois de ter falhado as perspetivas de receitas no quarto trimestre de 2023 e ter revelado um "guidance" abaixo do esperado pelos analistas. A empresa anunciou ainda que vai despedir cerca de 10% da sua força de trabalho.
Já a Ford ganhou 5,87%, depois de ter ultrapassado as estimativas dos analistas quanto às contas do quarto trimestre e ter revelado perspetivas para o presente ano superiores ao esperado.
A Nvidia e a Microsoft também se destacaram pela positiva, ao subirem 2,75% para 700,99 dólares, e 2,11% para 414,05 dólares, respetivamente, encerrando em máximos históricos.
Uma forte época de resultados e as expectativas de um corte das taxas de juro pela Reserva Federal têm sido os motores de Wall Street. Mas apesar de um sinal de resiliência geral das empresas, os comentários do presidente da Fed, Jerome Powell, de que o banco central precisa de mais dados que comprovem uma descida sustentada da inflação para poder proceder a cortes de juros levou a um reaparecimento de dúvidas no "timing" dos cortes de juros. Os investidores permanecem atentos aos discursos dos membros da Fed, à procura de uma mudança na retórica.
Esta quarta-feira, Adriana Kugler, membro da Fed, afirmou-se otimista relativamente a uma descida da inflação sem mostrar urgência na necessidade de uma redução dos juros diretores. Por sua vez, o presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que os responsáveis da autoridade monetária precisam de ver "mais alguns meses de descida" da inflação antes de cortarem juros.
A responsável pela Fed de Boston, Susan Collins, quer também ver uma consolidação da descida dos preços antes de tomar uma decisão, mas apontou um possível corte de juros para mais "tarde no ano".