Notícia
Bolsas norte-americanas iniciam em queda; Nasdaq recua 0,79% (act.)
O Dow Jones escorregava 0,25%, enquanto o Nasdaq regredia 0,79%. Ambos os índices vêm de uma série de cinco semanas sucessivas de perdas para uma semana marcada pelo anúncio da confiança dos consumidores e pela reunião da Reserva Federal.
Na abertura, o Nasdaq [CCMP] marcava 1.429,56 pontos, enquanto o Dow Jones [INDU] cotava nos 9.231,01 pontos.
Na sexta-feira, ambos os índices completaram a quinta semana sucessiva de perdas, e nos últimos cinco dias, o Dow Jones cedeu 2,3%, o S&P 500 1,8% e o Nasdaq 4,2%.
Desde o início de 2002, o índice industrial caiu 7,66%, o mais abrangente S&P 500 13,84% e o Nasdaq 25%.
Na sexta-feira, o sector farmacêutico foi um dos mais penalizados, depois do «Wall Street Journal» ter publicado um artigo que punha em causa as práticas contabilistas da Merck que, na altura, cedeu mais de 4%. Hoje, as acções da farmacêutica que integram o Dow Jones recuavam 0,56% para os 49,70 dólares (51,29 euros).
Segundo o mesmo órgão de informação, 11 companhias de seguros terão dito que a J.P. Morgan terá feito uma «conspiração», com o intuito de fazer crer que as contas da Enron eram «mais saudáveis» do que seriam na realidade. As acções do banco desvalorizavam 2,5% para os 32,15 dólares (33,18 euros).
Ainda no Dow Jones, e a condicionar o seu andamento, o conglomerado General Electric caía 0,51% a marcar 28,75 dólares (29,67 euros), a agência de viagens American Express cedia 0,59% para os 37,08 dólares (38,27 euros), enquanto a cadeia de restaurantes Mc Donalds subia 0,1% a negociar nos 29,03 dólares (29,96 euros).
As acções da IBM, que na sexta-feira caíram 3,95% depois da Lehman Brothers e da Goldman Sachs terem revisto em baixa as suas previsões de lucros, prosseguiam com uma queda adicional de 1,87% para os 67,60 dólares (69,78 euros).
No seio das empresas mais activas ligadas à indústria dos computadores, a Microsoft subia 0,7%, a Apple Computer valorizava 0,8%, a Cisco Systems caia 0,43%, enquanto os títulos da Intel apreciavam-se 0,16% a marcarem 18,75 dólares (19,35 euros).
A nível macro-económico, a semana será marcada pelo anúncio da confiança dos consumidores pelo Conference Board amanhã, com os analistas a aguardarem uma quebra no mês de Junho para os 106 pontos, abaixo dos 109,8 pontos contabilizados no mês anterior. A verificar-se este cenário, esta marca seria a mais baixa desde o passado mês de Fevereiro.
Na terça-feira e na quarta-feira, os investidores estarão atentos à reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed), mas os analistas antevêem uma manutenção da taxa de juro de referência nos 1,75%, o valor mais baixo em 40 anos.