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Bolsas europeias sobem mais de 1% para máximos de três meses

As bolsas europeias negoceiam no nível mais elevado desde o final de Agosto, depois de terem sido divulgadas as minutas da última reunião da Fed, que apontam para uma subida gradual dos juros, a iniciar em Dezembro.

Bloomberg
19 de Novembro de 2015 às 11:39
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As bolsas europeias estão a negociar em alta esta quinta-feira, 19 de Novembro, depois de as minutas da Fed terem revelado que o banco central norte-americano considera que uma subida dos juros em Dezembro poderá ser "apropriada". Contudo, os responsáveis da Reserva Federal concordam que o aumento da taxa directora deve ser gradual.

"Poderá muito bem tornar-se apropriado iniciar o processo de normalização na próxima reunião", apontam as minutas da reunião realizada a 27 e 28 de Outubro. 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, avança 1,05% para 383,32 pontos, depois de ter atingido um máximo de 383,74 pontos esta manhã, o valor mais elevado desde o dia 29 de Agosto.

A liderar os ganhos na Europa está o alemão DAX, com uma subida de 1,57%, seguido pelo índice holandês, que soma 1,3%. O espanhol IBEX e o francês CAC40 sobem ambos 1,28%, enquanto o português PSI-20 é o que regista o ganho mais tímido de 0,2%. Por outro lado, a contrariar a tendência está a praça de Atenas, que desvaloriza 1,11%, pressionada sobretudo pelo sector financeiro.

O Piraeus Bank e o National Bank of Greece afundam mais de 25%, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter reduzido a linha de liquidez de emergência para os bancos gregos.

Esta quinta-feira, todos os sectores estão em alta na Europa, mas as empresas produtoras de matérias-primas são as que mais se destacam nos ganhos, como é o caso da BHP Billiton, que avança 3,32%, e da Anglo American PLC, que sobe 3,73%.

Em destaque está também a Royal Mail, que valoriza 5,79% depois de ter anunciado que está a acelerar o corte de custos no Reino Unido e ter apresentado resultados superiores ao esperado. A ThyssenKrupp soma 2,77% após ter revelado uma subida dos lucros e ter proposto aumentar o dividendo.

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