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Bolsas europeias registam maior série de ganhos desde Fevereiro

As bolsas europeias voltaram a valorizar esta quarta-feira, elevando para seis o número de sessões consecutivas de ganhos. Os investidores estão expectantes em relação à Grécia, no dia em que é votado o pacote de medidas de austeridade.

Reuters
15 de Julho de 2015 às 18:37
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O Stoxx 600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, avançou 0,43% para 400,03 pontos, elevando para seis o número de sessões de ganhos entre os índices europeus. Este é assim o maior ciclo de ganhos desde Fevereiro.

 

Entre os principais índices europeus, o italiano foi o que mais subiu (1,28%), enquanto o Footsie, o do Reino Unido, ficou inalterado.

 

A contribuir para a subida dos índices está a expectativa em torno da Grécia. Os investidores continuam optimistas em relação à resolução da crise grega, no dia em que o primeiro-ministro helénico, Alexis Tsipras, enfrenta o voto do Parlamento sobre as medidas de austeridade acordadas com os credores.

 

Esta votação ocorre no dia em que uma análise da Comissão Europeia ao endividamento grego aponta para a necessidade de um "alívio muito substancial" da dívida de Atenas. Bruxelas diz poder disponibilizar até sete mil milhões de euros por um período de três meses. A Comissão aponta também para a possibilidade da economia helénica contrair 4% este ano.

 

Entre as cotadas, a ASML, a segunda maior fabricante de chips do mundo, subiu 4,3%, depois de ter revelado que as vendas do segundo trimestre e as perspectivas para os três meses seguintes. As vendas da ASML aumentaram 0,6% para 1,65 mil milhões de euros no segundo trimestre, tendo o resultado líquido caído 7,2% para 370 milhões de euros. Estes números ficaram em linha com as estimativas dos analistas consultados pela Reuters. Para o terceiro trimestre as estimativas é de vendas entre 1,5 e 1,6 mil milhões de euros, superando as previsões dos analistas da Bloomberg.

 

Do lado contrário esteve a Burberry, ao perder mais de 2%, depois de ter revelado um abrandamento do crescimento das receitas essencialmente devido aos números registados em Hong Kong.

 

O sector automóvel destacou-se, depois do Credit Suisse ter emitido uma nota onde deixa alertas sobre os riscos associados à China e à Europa. O índice europeu que agrega as principais fabricantes deste sector caiu cerca de 0,5%, com a Volkswagen, a BMW e a Porsche a descerem mais de 1%.

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