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Bolsas europeias em mínimos de 2014 com banca a penalizar

As bolsas europeias seguem em queda pela sétima sessão num dia em que as bolsas japonesas caíram mais de 5%. O Stoxx 600 está em mínimos de Outubro de 2014, penalizado essencialmente pela banca.

Bloomberg
09 de Fevereiro de 2016 às 13:49
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O índice de referência europeu, Stoxx 600, que agrupa as 600 maiores cotadas do Velho Continente, segue a ceder 2,02% para 308 pontos naquela que é já a sétima sessão consecutiva a negociar em terreno negativo. Esta é mesmo a pior sequência registada pelo Stoxx 600 desde Outubro de 2014, estando este índice em mínimos desse mesmo ano.

 

Está a ser um dia de perdas generalizadas nas praças europeias e também mundiais. Na Europa, o principal índice bolsista grego, o FTASE, voltou a estabelecer um novo mínimo histórico numa altura em que desvaloriza 5,97%. O espanhol Ibex e a praça bolsista italiana também recuam acima de 3% para negociarem em mínimos de Julho de 2013.

 

Já o alemão DAX, que cai quase 2%, está em mínimos de Outubro de 2014, enquanto o português PSI-20 apesar de perder 2,84% escapa ao registo de mínimos. Esta terça-feira volta a verificar-se forte volatilidade nos mercados internacionais. Mesmo o Stoxx 600 já esteve a transaccionar em terreno positivo nesta terça-feira.

 

Contudo, o sentimento que prevalece é o de receio por parte dos investidores, isto depois de as bolsas japonesas terem desvalorizado mais de 5%, o que levou o iene para o valor mais alto em mais de um ano face ao dólar norte-americano. Isto depois das perdas avultadas registadas na segunda-feira, que levaram as praças europeias a cair mais de 3,5% perante a apreensão relativamente aos sinais de abrandamento da economia global. Também o euro e o franco suíço estão a valorizar.

 

"A volatilidade está a ficar demasiado grande", aponta Guillermo Hernandez Sampere, director de negociação da MPPM, que considera que "não regressaremos a águas calmas em breve".

 

Tal como na última sessão, nas praças europeias é a banca que segue a liderar as perdas, com o sector financeiro europeu a desvalorizar 3,42%. Dois bancos gregos e o BCP são mesmo os bancos que registam as maiores quedas. O Eurobank afunda 14,93% para 0,33 euros, o BCP desliza 8,31% para 0,034 euros e o Alpha Bank desce 7,14% para 1,04 euros.

 

Nota negativa ainda para o Deutsche Bank que está a recuar 2,21% para 13,515 euros por acção, isto depois de o banco germânico ter sido o maior banco em, pelo menos, quatro anos a ver-se obrigado a garantir aos investidores e funcionários que tem dinheiro suficiente para cumprir as suas obrigações. A situação da instituição financeira germânica é vista como um espelho do momento que vive a banca europeia

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