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Bolsas dos EUA negoceiam indefinidas depois de divulgados dados económicos desapontantes

As bolsas norte-americanas estão a negociar em terreno indefinido, depois do Standard & Poor’s 500 ter interrompido um ciclo de subidas de sete dias consecutivos, numa altura em que os dados desapontantes sobre as vendas a retalho e sobre o índice da confiança dos consumidores ofuscaram a diminuição das tensões em relação à Síria.

13 de Setembro de 2013 às 16:25
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O índice industrial Dow Jones segue a ganhar 0,22%, fixando-se nos 15.334,2 pontos, e o Standard & Poor’s 500 soma menos de 0,1% para 1.683,69 pontos.

 

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq recua 0,32% para 3.703,96 pontos.

 

O S&P 500 regista uma subida de 1,7% nos últimos cinco dias, estando a caminho da melhor semana desde Julho de 2012. O fim da série de sete dias consecutivos a subir do índice foi interrompida ontem, quinta-feira, devido a receio em torno da próxima jogada da Reserva Federal, e também de que os Estados Unidos ainda não tenham descartado uma intervenção militar na Síria.

 

“As vendas do retalho foi desapontantes mas se agruparmos todos os dados da economia parece ter tido um impacto neutral, sem a capacidade de mover o mercado”, afirmou Richard Sichel, presidente executivo da Philadelphia Trust. “O receio em torno do corte dos estímulos por parte da Fed desapareceu, tal como o medo de um possível ataque à Síria. Isso traduziu-se numa boa semana para os mercados”.

 

O secretário de Estado norte-americano John Kerry veio afirmar que as conversações com o seu homólogo russo, sobre uma possível entrega das armas químicas sírias, têm sido “construtivas”, mas que a opção de intervir militarmente no país ainda não foi descartada.

 

A Safeway avança 4,5% depois do Credit Suisse ter revisto em alta a recomendação para os títulos da empresa. Também a Intel valoriza 2,5%, depois de o Jefferies Group ter revisto em alta a recomendação para as suas acções, de “manter” para “comprar”.

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