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Bolsas do Japão renovam máximos desde Outubro de 2008

A ideia de que o primeiro-ministro japonês e o governador do Banco do Japão consigam inverter a deflação no país está a animar as praças nipónicas.

11 de Março de 2013 às 08:14
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As bolsas do Japão continuam a valorizar-se e a renovar os valores mais altos desde, pelo menos, Outubro de 2008. As praças nipónicas já recuperaram quase totalmente das perdas causadas pela crise despoletada pela falência do gigante norte-americano Lehman Brothers.

 

O índice Topix somou esta segunda-feira, 11 de Março, 1,91% para os 1.039,98 pontos, situando-se num máximo desde Outubro de 2008, ao fim de quatro sessões consecutivas de subidas.

 

A avançar há já oito sessões, o índice Nikkei está na pontuação mais elevada desde Setembro de 2008, mês da falência do banco americano. Hoje, ganhou 0,53% para os 12.349,05 pontos.

 

A impulsionar a valorização das praças japonesas tem estado a expectativa de que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, e o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, possam vir a terminar os 15 anos de deflação que afectam o país, salienta a agência Bloomberg. A ideia é a de que o governador venha a implementar medidas de flexibilização quantitativa que estimulem a economia nipónica.

 

Os dados do emprego nos Estados Unidos, divulgados na sexta-feira passada, com números de contratações melhores do que o previsto pelos economistas, também estão a trazer um sentimento positivo para as bolsas japonesas e da restante Ásia.


O MSCI Ásia Pacífico segue a somar 0,8% para os 136,65 pontos, o que será o fecho mais elevado desde 1 de Agosto de 2011. A praça da Austrália soma 0,5%, enquanto o índice de Hong Kong se valoriza 0,3%.

 

O índice da Coreia do Sul perde 0,1% com a ameaça da Coreia do Norte, enquanto a China recua 0,4%. No caso chinês, serão os dados económicos anunciados este fim-de-semana a penalizar o sentimento do investidor. A produção industrial subiu 9,9% nos primeiros dois meses do ano, o que é o início de ano mais fraco para o país desde 2009, segundo conta o “Financial Times”.

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