As bolsas asiáticas estão a valorizar-se, mantendo contudo uma tendência muito ligeira que já se tinha verificado em Wall Street. No Japão, o dia foi de recuos.

O MSCI Ásia Pacífico soma 0,2% para 142,57 pontos, num dia de evoluções mistas com o ganho do índice da Coreia do Sul e o recuo da bolsa chinesa.

As vendas a retalho nos Estados Unidos subiram 0,1% em Abril, segundo revelou na segunda-feira o Departamento do Comércio, o que contrariou a expectativa de uma quebra de 0,3% e o recuo de 0,5% do mês anterior.

O dado económico não foi suficiente para deixar todos os índices norte-americanos em alta (só o Nasdaq se valorizou) mas trouxe um sentimento ligeiramente positivo para a Ásia.

As praças bolsistas seguem com um movimento pouco acentuado já que os investidores estão também a aproveitar mais-valias conseguidas depois das subidas dos últimos dias, em que as empresas beneficiaram da apresentação de resultados.

Além disso, a moeda japonesa, o iene, está a valorizar-se face ao dólar, o que está a trazer algum optimismo dado que, como assinalam indicadores técnicos de análise dos mercados referidos pela Bloomberg, o iene caiu demasiado rápido nos últimos tempos. A divisa nipónica tocou ontem no valor mais baixo desde Outubro de 2008 em relação ao dólar americano.

Esses mesmos indicadores apontam para uma valorização demasiado acelerada das bolsas japonesas em reacção a essa descida da moeda, o que justificou a tendência de queda que se viveu hoje no mercado nipónico. O Nikkei perdeu 0,16% para os 14.758,42 pontos ao passo que o Topix recuou 0,11% para os 1.230,80 pontos

A impedir uma quebra de Tóquio estiveram as empresas de “utilities” (serviços básicos como electricidade), que se valorizaram depois de o Nomura lhes ter elevado as recomendações atribuídas, como indica a agência de informação.