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Bolsas dos EUA sobem para máximos de mais de um mês
Os índices norte-americanos estão a negociar no valor mais alto desde 14 de dezembro, numa altura em que o Goldman Sachs dispara mais de 3% a beneficiar dos resultados acima do esperado.
As bolsas dos Estados Unidos abriram em alta esta quarta-feira, 16 de janeiro, animadas pelos resultados de um dos maiores bancos norte-americanos, o Goldman Sachs, e pelas perspetivas de resolução da guerra comercial entre Washington e Pequim, depois de ter sido avançado que as negociações serão retomadas no final deste mês.
As subidas de hoje, que acompanham o otimismo do mercado europeu, depois da rejeição do acordo do Brexit, estão mesmo a ver os principais índices norte-americanos a negociarem no valor mais alto desde 14 de dezembro.
Nesta altura, o índice industrial Dow Jones avança 0,4% para 24.162,31 pontos, enquanto o S&P500 ganha 0,33% para 2.618,69 pontos. Já o tecnológico Nasdaq soma 0,39% para 7.051,83 pontos, depois de ter sido o grande destaque da sessão de ontem, com uma valorização de 1,71%.
Contudo, o destaque de hoje é o Goldman Sachs, que sobe 3,26% para 185,775 dólares, depois de ter anunciado, antes da abertura do mercado, que registou lucros de 2,32 mil milhões de dólares (o equivalente a 2 milhões de euros), ou 6,04 dólares por ação, no qurto trimestre de 2018, acima dos 4,45 dólares que eram apontados nas estimativas do Refinitiv.
As receitas, de 8,08 mil milhões de dólares, também ficaram acima dos 7,63 mil milhões esperados pelos analistas.
A contribuir para o otimsimo dos investidores está ainda a indicação de que os Estados Unidos e a China vão retomar as negociações sobre o comércio nos dias 30 e 31 de janeiro, altura em que uma delegação de Pequim se deslocará a Washington com esse propósito. A expectativa é que os dois países alcancem progressos depois de a primeira fase destas conversações terem terminado sem grandes sinais de avanço.