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Goldman Sachs apresenta resultados acima do esperado. Ações sobem mais de 3%

Depois de resultados menos animadores da parte de bancos americanos de referência, como o JPMorgan Chase e o Citigroup, o Goldman Sachs e o Bank of America apresentam resultados acima das expetativas dos analistas.

Bloomberg
16 de Janeiro de 2019 às 13:52
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O Goldman superou as expectativas dos analistas para o último trimestre de 2018. Na negociação que antecede a abertura da sessão regular, os títulos seguem a ganhar 3,4%.

O norte-americano Goldman Sachs mostrou lucros de 2,32 mil milhões de dólares (o equivalente a 2 milhões de euros), ou 6,04 dólares por ação, acima dos 4,45 dólares que eram apontados nas estimativas do Refinitiv. As receitas, de 8,08 mil milhões de dólares, também ficaram acima dos 7,63 mil milhões esperados pelos analistas.

Os proveitos da unidade de negociação de ações – os únicos a crescer no quarto trimestre de 2018 entre as instituições de Wall Street - abafaram as perdas com o negócio de obrigações. O trading de títulos acionistas aumentou 2% nos três meses que terminaram em dezembro, com as receitas deste segmento a subirem 17% para os 1,6 mil milhões de dólares. Paralelamente, a negociação de dívida caiu 18% para os 822 milhões de dólares.  

Para além do Goldman, também o Bank of America também revelou resultados acima do esperado, dando indicações de solidez da economia americana e do comportamento dos consumidores.

O cenário foi menos animador para outros bancos, como o JPMorgan Chase e o Citigroup, cujos lucros cresceram menos do que o esperado no quarto trimestre, dado o peso das perdas na negociação de obrigações, que, nestes dois casos, não foram compensados pelo trading de ações.

O sentimento em bolsa, relativo ao Goldman, é positivo esta quarta-feira, contrastando com o registo descendente verificado no último trimestre do ano passado: a instituição perdeu 25% do valor em bolsa neste período, abalado sobretudo pelo alegado envolvimento no caso de corrupção do fundo malaico 1MDB. Este assunto deverá ser abordado pelo CEO, David Solomon, na conferência de imprensa desta quarta-feira, dia 16 de janeiro, embora não constem quaisquer despesas relacionadas da folha de balanço lançada pela instituição.

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