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Bolsas dos EUA caem com aumento dos receios sobre a economia mundial
As bolsas dos EUA fecharam em queda, pressionadas pelos receios de travagem económica, depois de terem sido publicados novos indicadores que aumentaram o pessimismo dos investidores.
As bolsas dos EUA fecharam o dia em queda, penalizadas pelos indicadores económicos que apontam para uma deterioração da economia. O Dow Jones fechou a recuar 0,09% para 25.450,11 pontos, o Nasdaq a ceder 0,18% para 7.408,14 pontos e o S&P500 a perder 0,21% para 2.743,03 pontos.
O saldo da semana foi igualmente negativo, com o S&P500 a registar mesmo a queda mais pronunciada desde a semana terminada a 21 de dezembro. Semelhante ao cenário vivido na Europa.
A justificar o desempenho estiveram dados económicos, com os EUA a revelarem que criaram 20 mil novos postos de trabalho em fevereiro (excluindo o setor agrícola), muito aquém dos 180 mil empregos previstos pelos economistas consultados no âmbito de uma sondagem realizada pela agência Reuters. Trata-se do pior registo desde setembro de 2017.
Este indicador aumenta os receios sobre o abrandamento da economia americana, num contexto de arrefecimento mundial.
Também esta sexta-feira foi revelado que as encomendas à indústria alemã encolheram 2,6% em janeiro face ao mês anterior, ao contrário do aumento de 0,5% esperado pelos economistas. Estes dados fizeram soar todos os alarmes, depois de ontem já o Banco Central Europeu (BCE) ter revisto em baixa as suas previsões de crescimento para a Zona Euro, ter anunciado um novo programa de estímulos e a manutenção dos juros por mais tempo.
E já esta semana a China reviu em baixa a sua previsão de crescimento económico. Foi assim uma semana 'horribilis' no que às previsões de crescimento diz respeito.
Um dos ativos que mais reage à evolução da economia é o petróleo, que hoje perdeu quase 1%, o que, por sua vez, pesou na negociação das petrolíferas. A Exxon Mobil perdeu 1,43% para 79,01 dólares e a Chevron recuou 0,26% para 121,62 dólares.
A Alcoa desceu 2% e a Caterpillar caiu mais de 1%.
A contrariar a tendência de queda estiveram cotadas como o Facebook e a Apple, com ganhos inferiores a 0,5%.