A Bolsa nacional seguia a ganhar a meio da sessão, que chegou a ser interrompida devido a uma ameaça de bomba, com a ParaRede e as participadas da Portugal Telecom (PT) e liderarem as valorizações. O PSI20 crescia 1,19% e o PSI30 avançava 1,12%.

O PSI20 [PSI20] estava nos 7.040,07 pontos e os PSI30 marcava 3.268,96 pontos, enquanto o Euso Stoxx 50, que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, apreciava 0,46% para os 3.094,34 pontos.

A negociação na Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) foi interrompida ao final da manhã, depois de uma ameaça de bomba, tendo sido retomada às 13h20, após um período de consolidação de ofertas.

A ParaRede [PARA], empresa de tecnologias da informação (TI) trepava 30,77% para os 0,68 euros (136 escudos), beneficiando da «especulação» gerada pela aprovação de um aumento de capital de 55 milhões de euros (11 milhões de contos) no final da semana passada , uma vez que «deve haver gente a achar que como (a cotação) está abaixo desse valor, vale a pena comprar», segundo adiantou um operador ao Negocios.pt.

A Portugal Telecom [PLTM] valorizava 0,38% para os 7,84 euros (1.572 ecsudos), com as participadas da operadora a suplantarem a valorização da «casa mãe», com a PT Multimédia (PTM) [PTM] a avançar 13,48% para os 6,23 euros (1,249 escudos) e a PTM.com [PTD] a crescer 17,57% para os 1,74 euros (349 ecsudos).

A subida da PTM estava relacionada com «o facto da PT ter anunciado que vai comprar cerca de 1,2 milhões de acções da PTM», o que deverá impulsionar a cotação da empresa, disse outro operador ao Negocios.pt.

A mesma fonte acrescentou que a progressão da «dotcom» do Grupo PT se devia «ao factor de rateio da oferta pública de troca (OPT)» lançada pela PTM, uma vez que quanto mais alta for a cotação desta última, «mais vão beneficiar os investidores que aceitarem» a oferta.

A Telecel Vodafone [TLE] apreciava 0,91% para os 6,62 euros (1.327 escudos), enquanto a Sonae.com [SNC], que controla a operadora móvel Optimus, progredia 2,2% para os 1,86 euros (373 escudos).

Com ganhos seguiam também a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], que avançava 1,13% para os 2,68 euros (537 escudos), e a Novabase [NBA], que trepava 5,3% para os 6,95 euros (1.393 escudos).

Em sentido inverso evoluíam a Impresa [IPR], com as acções do grupo de media a recuarem 2,03% para os 1,45 euros (291 escudos), e a Modelo Continente [MCON], que perdia 1,82% para os 1,08 euros (217 escudos), depois da UBS Warburg ter revisto em baixa o seu «preço alvo» para a distribuidora, dos 1,90 euros (381 escudos), para os 1,30 euros (261 escudos).

A Portucel [PTCL] seguia a ganhar 1,15% para os 0,88 euros (176 escudos) , depois da corretora Caixa Valores ter avaliado a empresa liderada por Jorge Armindo em 1,20 euros (241 escudos) por acção, mais de 30% acima da cotação actual.

Nas restantes praças europeias, o DAX [DAX], de Frankfurt, apreciava 1,02% para os 4.079,88 pontos, com a operadora Deutsche Telekom [DTE] a crescer 2,59% para os 17,05 euros (3.418 escudos).

Em Paris, o CAC [CAC] ganhava 1,21% para os 3.907,90 pontos, com a Alcatel, que fabrica equipamentos para telecomunicações, a valorizar 2,89% para os 12,80 euros (2.566 escudos).

Em Amesterdão, o AEX subia 1,76% para os 426,21 pontos. A operadora KPN liderava as subidas na Bolsa holandesa, ao avançar 4,39% para os 3,09 euros (619 escudos).

O FTSE [UKX] londrino descia 0,12% para os 4.608,40 pontos, com a Vodafone, accionista maioritária da Telecel, a recuar 0,35% para as 1,43 libras (2,28 euros ou 457 escudos).

Na Bolsa de Madrid, o IBEX [IBEX] ganhava 1,57% para os 6.993,80 pontos, com a Terra Lycos, fornecedora de acesso à Internet, a apreciar 1,25% para os 5,67 euros (1.367 escudos).