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Bolsa nacional cai perto de 1% pressionada pelo BCP
A bolsa nacional segue a cair 0,86%, naquele que é o pior registo das principais bolsas europeias, e depois de três sessões consecutivas a subir. Na Europa a tendência também é de queda, com os índices grego e italiano a serem os únicos a negociar em terreno positivo.
O PSI-20 cai 0,86% para os 5.992,90, abaixo da fasquia dos 6.000 pontos. Das 20 cotadas, 15 estão em queda, três sobem e duas negoceiam inalteradas.
A sessão desta segunda-feira está a ser marcada na Europa pela expectativa dos investidores em torno das negociações que terão início na Alemanha para a formação de uma coligação governamental. Angela Merkel venceu as eleições legislativas de domingo, obtendo 41,5% dos votos, segundo os resultados oficiais provisórios.
Esta percentagem não lhe garante maioria absoluta e a chanceler alemã terá de negociar com os partidos para formar um Governo maioritário. O aliado na actual coligação, o FDP, obteve 4,8% dos votos, uma percentagem que fica aquém dos 5% necessários para ter representação parlamentar.
Por cá, o BCP é a cotada que mais pressiona o índice, estando a cair 2,04% para 0,096 euros. Também a EDP e a Jerónimo Martins estão na linha da frente das quedas, ao recuarem, respectivamente, 0,85% e 0,95% para 2,69 euros e 15,08 euros.
Ainda em queda no sector bancário estão o BES e o BPI. O banco liderado por Ricardo Salgado recua 0,85% para 0,821 euros, enquanto que a instituição conduzida por Fernando Ulrich cai 0,21% para 0,948 euros. A impedirem maiores quedas do índice nacional estão o ESFG e o Banif a avançarem 0,39% e 10%, respectivamente, para 5,20 euros e 0,011 euros.
Nas telecomunicações a tendência também é negativa, com a PT a cair 0,82% para 3,391 euros, a Zon a recuar 0,59% para 4,353 euros e a Sonaecom a depreciar 0,14% para 2,098 euros.
A Mota-Engil regista um ganho de 0,1% para 2,902 euros e contraria a tendência de perdas.