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Bolsa nacional fecha no vermelho com banca a cair mais de 2%
O principal índice da bolsa nacional encerrou a sessão a negociar no vermelho pressionado pela prestação negativa do sector financeiro.
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O PSI-20 terminou a sessão desta terça-feira a perder 0,73% para 7.322,28 pontos, com três cotadas a negociar em alta, 16 em baixa e uma inalterada.
O índice nacional contrariou a tendência das principais praças europeias que registaram uma sessão de ganhos generalizados com o Stoxx 600 a crescer 0,19% para 341,62 pontos.
A marcar a sessão negativa da bolsa nacional esteve o desempenho negativo do sector da banca com o BCP a fechar com perdas de 2,40% para 0.203 euros por acção, o BES a cair 2,01% para 1,22 euros por acção, o BPI a descer 1,81% para 1,732 euros e o Banif a fechar inalterado.
O banco liderado por Jorge Tomé irá realizar um aumento de capital e concluir o processo de capitalização por meios privados ainda durante esta semana tal como escreve o Negócios.
O Espírito Santo Financial Group, a holding que controla o BES, também fechou a cair 2,64% para 2,945 euros por acção.
Destaque também para a Zon Optimus que terminou a sessão a perder 0,94% para 5,077 euros por acção. A operadora perdeu quase 1% após ter anunciado o lançamento de uma oferta pública de venda, representativa de 0,340% do capital social da cotada, destinada a trabalhadores da empresa.
A oferta que era válida apenas até às 12h desta terça-feira está sob análise da CMVM que anunciou que “está em curso a apreciação da conformidade do anúncio e da oferta”.
Nota negativa também para a EDP que fechou a cair 0,94% para 3,488 euros por acção no mesmo dia em que a agência Moody’s manteve a notação da energética no nível mais alto de “grau especulativo”, mas com perspectiva negativa. A EDP Renováveis acompanhou tendo fechado a descer 0,51% para 5,024 euros por acção.
Ainda no sector energético a Galp fechou a desvalorizar 0,35% para 12,92 euros por acção.
Também a penalizar o desempenho da bolsa nacional estiveram os CTT que encerraram a perder 2,12% para 7,497 euros por acção.
No papel, a Portucel fechou a descer 0,42% para 3,542 euros por acção após a cotada ter anunciado um investimento de 56 milhões de euros na unidade fabril de Cacia que permitirá elevar em 20% a produção. Ainda no papel a Altri fechou a deslizar 2,56% para 2,435 euros por acção.
Nota positiva para a Jerónimo Martins que encerrou a valorizar 1,58% para 12,545 euros por acção.
(Notícia actualizada às 17h02 com mais informação sobre as empresas)