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Bolsa valoriza com BCP a disparar quase 6%

A praça portuguesa aguentou-se em terreno positivo devido ao forte ganho das acções do BCP, que permitiu compensar o desempenho negativo do sector energético. EDP e Galp Energia caíram mais de 1%.

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19 de Abril de 2017 às 16:48
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A bolsa nacional fechou em alta, interrompendo um ciclo de duas sessões em terreno negativo, com o PSI-20 a ganhar 0,14% para 4.934,00 pontos. Apesar da subida do índice, foram apenas quatro as cotadas que fecharam com ganhos. 14 perderam valor e uma fechou inalterada.

 

Lisboa foi a praça que menos ganhou na Europa, numa sessão em que os índices estiveram a recuperar da maior queda em cinco meses, que foi provocada pelo anúncio da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, de eleições antecipadas no país a 8 de Junho.

 

O Stoxx600 ganhou 0,23% pontos, animado sobretudo pelas empresas do sector automóvel, mineração e banca. O sector financeiro foi o que mais puxou pelos índices europeus, com o Stoxx Banks a avançar 1,5%.

 

Em Lisboa também foi o BCP que mais impulsionou o PSI-20, com as acções do banco a dispararem 5,83% para 18,89 cêntimos, o nível mais elevado desde 4 de Abril.

O BCP replicou o comportamento de vários bancos europeus, depois de Danièle Nouy, presidente do Mecanismo Único de Supervisão (MUS), ter admitido uma solução europeia para o problema do malparado europeu. O italiano Unicredit e o espanhol Popular também marcaram ganhos em torno de 5%.

 

Ainda na banca, mas fora do PSI-20, o BPI ganhou 1,32% para 1,076 euros. Numa nota de análise divulgada na terça-feira, o CaixaBI antecipou que o banco ainda liderado por Fernando Ulrich reportará, na próxima semana, prejuízos de 139 milhões de euros relativos ao primeiro trimestre.

 

A contribuir para a tendência positiva do PSI-20 estiveram também a Altri, a Sonae e a Nos. A retalhista liderada por Paulo Azevedo somou 0,11% para 92,1 cêntimos, enquanto a sua congénere do sector, a Jerónimo Martins, deslizou 0,15% para 16,485 euros, na véspera de apresentar as suas contas do primeiro trimestre.

 

O BPI acredita que a dona do Pingo Doce terá terminado o primeiro trimestre com um resultado líquido de 78 milhões de euros, um crescimento de 1% face aos 77 milhões de euros alcançados no período homólogo do ano passado.

 

A Nos avançou 0,28% para 5,099 euros e a Altri somou 1,28% para 4,126 euros. O Haitong elevou em 4% a avaliação da Altri, com o preço-alvo a subir para 4,70 euros, o que confere às acções um potencial de valorização próximo de 15%.

 

O sector energético foi o que mais pressionou o PSI-20, com a EDP Renováveis a desvalorizar 0,43% para 6,913 euros, depois de ter ontem anunciado que produziu mais 2% de electricidade no primeiro trimestre face a período homólogo para um total de 7,7 terawatts hora. As acções da EDP foram as que mais penalizaram o PSI-20, com uma queda de 1,37% para 3,085 euros.

 

Numa sessão de quedas para os preços do petróleo, a Galp Energia caiu 1,17% para 14,365 euros.

 

Entre as maiores quedas estiveram também a Mota-Engil e os CTT. A construtora caiu 3,31% para 2,22 euros enquanto a empresa de correios desceu 1,61% para 5,005 euros, depois de o Haitong ter previsto que os CTT terminaram o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 12,4 milhões de euros, menos 40% do que em 2016.

 

(Notícia actualizada às 16:56 com mais informação)

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