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Bolsa nacional no vermelho penalizada por BCP e Galp

A bolsa de Lisboa está a negociar em terreno negativo, interrompendo assim um ciclo de quatro sessões de ganhos. Entre as restantes congéneres europeias, o sentimento, para já, é também de perdas.

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22 de Março de 2017 às 08:11
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A bolsa nacional começou o dia a negociar em terreno negativo, interrompendo assim um ciclo de quatro sessões de ganhos. O PSI-20 desce 0,32% para 4.620,95 pontos, com dez cotadas em queda, três em alta e seis inalteradas.

Entre as restantes praças europeias, o sentimento é igualmente de perdas, depois de esta terça-feira, 21 de Março, Wall Street ter fechado em queda face às dificuldades da administração Trump pôr em prática os prometidos estímulos fiscais e desregulamentação financeira.

Tal como ontem, nos mercados a incerteza quanto aos resultados das eleições presidenciais francesas devem ser um dos pontos a que os investidores vão prestar atenção. E o aumento de capital do germânico Deutsche Bank,no valor de oito mil milhões de euros, também deverá estar na mira dos investidores, prolongando-se até 4 de Abril.

Em Lisboa, no arranque da sessão, nota pela negativa para as acções do BCP e da Galp Energia.


O BCP abriu a descer 1,49% para 16,58 cêntimos, a corrigir das valorizações do dia anterior, sessão em que o Governo anunciou o adiamento para 2046 do prazo para as instituições que contribuem para o fundo de resolução reflectirem as perdas associadas à ajuda ao Novo Banco. 


A Galp recuava 0,45% para 13,31 euros, numa altura em que os preços do petróleo continuam a cair nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações nacionais, desce 0,51% para 50,70 dólares por barril.

A Petrobras apresentou ontem os seus números relativos a 2016. Na apresentação de resultados, a Petrobras revela o seu plano de investimentos, desinvestimentos e parcerias, referindo a Galp. A única informação disponível é que a Petrobras prevê assinar uma parceria estratégica com a Galp ainda este ano, não sendo revelados mais pormenores.

 

No dia início de Março, o presidente executivo da Petrobras, Pedro Parente, revelou, em entrevista ao Les Echos, que um dos focos estratégicos da petrolífera brasileira para os próximos anos assenta nas parcerias, tendo reconhecido, na altura, que estava a negociar com várias empresas, incluindo a portuguesa Galp.

 

Ainda no sector energético, a EDP começou o dia a subir 0,21% para 2,905 euros. Esta manhã, o jornal espanhol Expansión titula que a JPMorgan se aliou à Swiss Life para apresentar uma oferta pela filial espanhola da EDP, a Naturgas.


A EDP Renováveis abriu a sessão inalterada nos 6,12 euros. A REN, por outro lado, cede 0,19% para2,674 euros.

No retalho, a Jerónimo Martins começou o dia a ceder 0,06% para 15,54 euros. A concorrente Sonae recua 0,80% para 86,4 cêntimos.

A Nos abriu a desvalorizar 0,61% para 4,901 euros.


A Novabase e a Ibersol começaram esta semana a negociar no PSI-20. Ambas arrancaram a sessão inalteradas, a Novabase nos 2,99 euros e a Ibersol nos 15,10 euros.


Nota ainda para a Sonae Indústria, que está apenas na bolsa de Lisboa, que começou o dia a recuar 1,23% para 0,008 euros, depois de ter apresentado lucros de 11 milhões de euros em 2016.


(Notícia actualizada pela última vez às 08:25)
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