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Bolsa nacional acaba Janeiro com maior queda mensal desde o Brexit

A praça lisboeta fechou a sessão em terreno negativo, acumulando perdas superiores a 4% no mês de Janeiro, a maior queda mensal desde Junho, período marcado pela incerteza em torno do Brexit.

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31 de Janeiro de 2017 às 16:43
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O PSI-20 encerrou a sessão desta terça-feira, 31 de Janeiro, a recuar 0,14% para 4.475,03 pontos, com oito cotadas a negociar em queda e quatro em alta. Com a queda registada na sessão desta terça-feira, o principal índice nacional acumulou perdas de 4,36% durante o mês de Janeiro que agora termina, a maior desvalorização mensal desde Junho do ano passado, período em que o PSI-20 recuou mais de 10% essencialmente devido à incerteza provocada pela vitória do Brexit no referendo britânico.

Isto num dia em que as principais praças europeias negociaram no vermelho já depois de terem sido divulgados novos dados económicos, que mostraram que no último trimestre do ano passado o PIB da Zona Euro avançou 0,5% face ao trimestre anterior.

A pressionar a bolsa nacional esteve o grupo EDP, com a EDP Renováveis a perder 0,95% para 5,943 euros no dia em que a cotada liderada por Manso Neto chegou a acordo com a Senvion para a instalação de mais 216 megawatts em Portugal. Também a EDP pressionou ao cair 0,44% para 2,688 euros.

Foi um dia com tendência mista para o sector energético, uma vez que a REN somou 0,47% para 2,548 euros e a Galp Energia encerrou inalterada nos 13,62 euros, no dia em que a petrolífera comunicou à CMVM ter registado um aumento na produção de 54,5% nos últimos três meses do ano passado, face ao mesmo período de 2015.

Nota negativa também para os CTT numa sessão em que os correios nacionais, à imagem do sucedido esta segunda-feira, voltaram a estabelecer um novo mínimo histórico ao recuar 0,33% para os 5,154 euros por acção. Durante a manhã desta terça-feira, a CMVM proibiu a venda a descoberto de acções dos CTT ("short selling") devido à queda forte das acções e à  possibilidade de um "fenómeno de especulação com impacto negativo".

As perdas dos CTT nas últimas sessões aconteceram após, na sexta-feira da semana passada, a cotada liderada por Francisco Lacerda ter revisto em baixa as perspectivas de EBITDA para o ano de 2016 mantendo, no entanto, a intenção de distribuir o dividendo já comprometido durante o ano de 2017. Anúncio que levou o JPMorgan a cortar em praticamente um terço o preço-alvo atribuído aos CTT e a reduzir a recomendação de "overweight" para "underweight".


O destaque pela positiva vai para o BCP que somou 6,98% para 0,1564 euros na primeira sessão em que os direitos de subscrição do aumento de capital anunciado pelo banco não negociaram. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado chegaram mesmo a valorizar perto de 8%, beneficiando do facto de já não terem a pressão da negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital.

Ainda na banca, o BPI e a Caixa Económica Montepio fecharam inalterados nos 1,132 euros e nos 0,411 euros, respectivamente.

(Notícia actualizada às 16:57) 

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