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Bolsa de Lisboa inverte queda e avança pela terceira sessão

A praça portuguesa acompanha ganhos generalizados na Europa, depois de confirmados máximos de seis anos na actividade económica no euro e dos máximos absolutos na confiança dos investidores alemães.

Bruno Simão/Negócios
23 de Maio de 2017 às 10:06
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O arranque desta terça-feira, 23 de Maio, em terreno negativo, deu entretanto lugar a ganhos na praça portuguesa, que segue a tendência das pares europeias, aparentemente imunes aos receios criados pelo ataque da noite passada em Manchester que deixou 22 mortos e 59 feridos.

O principal índice português, o PSI-20, avança agora pela terceira sessão, a ganhar 0,21% para 5.189,05 pontos, ainda assim dos ganhos mais tímidos no Velho Continente, onde as praças francesa e espanhola registam as maiores apreciações depois de dados positivos sobre a economia da Zona Euro.

Por cá são os papéis do BCP, da Sonae e da EDP os responsáveis pelo sinal verde, com o banco liderado por Nuno Amado a ganhar 0,8% para 0,2147 euros, enquanto a retalhista ganha 0,25% para 0,928 euros. A eléctrica avança 0,6% para 3,166 euros, seguida de perto pelos ganhos dos CTT.

Já a Pharol inverteu das valorizações de início de sessão e cai agora mais de 1%, com a Galp a perder 0,53% para 14,17 euros, numa altura em que o valor do barril de petróleo recua 0,6% em Londres e Nova Iorque, estando pouco acima dos 50 dólares no caso da unidade norte-americana. Nos e EDP Renováveis estão igualmente com sinal de queda.

Os ganhos nas praças europeias surgem depois de dados positivos na actividade económica da Zona Euro, conhecidos esta manhã. De acordo com o índice de gestores de compras (PMI) da Markit, a actividade nos serviços e na indústria em Maio manteve-se em máximos de seis anos.

A excepção é a bolsa de Atenas, que desvaloriza mais de 1%, depois de ontem a reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) ter terminado sem um acordo sobre o desembolso de mais dinheiro para a Grécia e sem data marcada para o alívio da dívida.

Esta manhã foi também divulgado que o índice de confiança dos investidores alemães (Ifo) alcançou máximos absolutos em Maio, com as empresas da maior economia europeia a transmitirem um sentimento de "euforia", segundo Clemens Fuest, presidente do instituto Ifo, responsável pelos dados.
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