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Bolsa de Lisboa fecha no vermelho. Mota em máximos de julho de 2018 após contas
Os fortes resultados da construtora e a revisão do plano estratégico deram força às ações da companhia. O PSI terminou o dia no vermelho, em linha com a tendência dominante no resto da Europa.
A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta quinta-feira em terreno negativo, em linha com a tendência dominante no resto da Europa.
A principal montra da bolsa nacional, o PSI, desvalorizou 0,25% para 6.173,99 pontos.
Entre as 16 cotadas que compõem o principal índice nacional, nove terminaram o dia no vermelho, seis no verde e uma permaneceu inalterada.
A família EDP foi a que mais pressionou o sentimento, tendo o braço das renováveis derrapado 1,72% para 16,91 euros, enquanto a empresa-mãe desvalorizou 1,27% para 4,21 euros.
A Jerónimo Martins ocupou a terceira posição do lado das perdas, tendo caído 0,84% para 23,50 euros.
Entre o setor energético, o sentimento foi misto. Além das quedas da EDP, a Galp somou 0,43% para 12,70 euros, a Greenvolt avançou ligeiramente (0,08%) para 6,26 euros. A REN cresceu 1,41% para 2,52 euros.
No retalho, além da queda da Jerónimo Martins, a Sonae manteve-se inalterada em 0,9725 euros.
Entre as papeleiras, a Semapa desvalorizou 0,59% para 13,40 euros. Também a Navigator desvalorizou 0,59%, mas para 3,37 euros. A Altri cedeu 0,35% para 4,55 euros.
Ainda na tabela das perdas, o BCP deslizou 0,66% 0,2574 euros.
Do lado dos ganhos, quem mais contrariou a tendência foi a Mota-Engil, que arrecadou 3,99% para 2,87 euros. A construtora viu os lucros mais que duplicarem (154%) para 30 milhões até junho.
Além disso, a A Mota-Engil reviu em alta as metas do seu plano estratégico para 2026, prevendo agora atingir nesse ano um volume de negócios superior a 6 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada às 16:54 horas).