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Europa fecha no vermelho à exceção de Frankfurt. UBS escala 6%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
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31.08.2023

Europa fecha no vermelho à exceção de Frankfurt. UBS escala 6%

A Europa terminou o dia no vermelho, à exceção de Frankfurt, com os investidores atentos aos mais recentes indicadores da inflação nos EUA e  na Zona Euro, e num dia em que o mercado esteve a digerir as minutas da última reunião do BCE em julho.

O "benchmark" do mercado acionista para o bloco, o Stoxx 600 desvalorizou 0,20% para 458,19 pontos, fechando o mês no vermelho.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, o setor da alimentação comandou as perdas, enquanto as ações do setor da alimentação lideraram os ganhos.

Entre as principais praças europeias, à exceção de Frankfurt que ganhou 0,35%, o sentimento foi predominantemente negativo.

Paris deslizou 0,65%, Londres recuou 0,46% e Madrid derrapou 0,47%.  Amesterdão perdeu 0,34% e Milão recuou 0,29%.

Esta quinta-feira, o Eurostat revelou que taxa de inflação na Zona Euro terá estabilizado em 5,3% em agosto, depois de três meses de abrandamento.

Nos EUA, o índice de despesas do consumo (PCE) aumentou 0,2% em cadeia e 4,2% em agosto em termos homólogos (face aos 4,1% em julho), em linha com as estimativas dos economistas consultados pelo Dow Jones.

Além dos dados económicos, os investidores estiveram a digerir as minutas da última reunião de política monetária do BCE, divulgadas esta quinta-feira.

As minutas indicam que, "tendo em conta as perspetivas de inflação ainda elevada, juntamente com as previsões de crescimento mais fraco, foi também manifestado [pelos membros do conselho] a preocupação de que a economia entre numa fase de estagflação, em contraste com um cenário mais vantajoso de aterragem suave". 

Os investidores estiveram atentos às ações do UBS, que ganharam 6,05%.

A aquisição do Credit Suisse resultou em lucros recorde no segundo trimestre para o grupo UBS. O banco liderado por Sergio Ermotti fechou o período de abril a junho com um resultado líquido de 28,9 mil milhões de dólares (26,6 mil milhões de euros ao câmbio atual).

31.08.2023

Juros aliviam na Zona Euro entre minutas do BCE e inflação

Os juros aliviaram na Zona Euro, num dia em que foram conhecidos os números da inflação em agosto e as minutas relativas à última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – aliviaram 8,1 pontos base para 2,459%, caindo para mínimos de julho. 

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade cederam 7,7 pontos base para 3,147%.

A rendibilidade da dívida italiana com vencimento em 2033 subtraiu também 7,7 pontos base, mas para 4,110%.

A "yield" das obrigações espanholas a 10 anos recuou 7,6 pontos base  para 3,475%.

Esta quinta-feira, o Eurostat revelou que a taxa de inflação na Zona Euro terá estabilizado em 5,3% em agosto.

As minutas da última reunião de política monetária do BCE em julho indicam que, "tendo em conta as perspetivas de inflação ainda elevada, juntamente com as previsões de crescimento mais fraco, foi também manifestado [pelos membros do conselho] a preocupação de que a economia entre numa fase de estagflação, em contraste com um cenário mais vantajoso de aterragem suave". 

31.08.2023

Encontro ao vivo entre Putin e número três do Kremlin faz subir petróleo

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, tendo conseguido manter as mais longa série de ganhos desde janeiro.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – valoriza 0,64% para 82,15 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,84% para 86,58 dólares por barril.

A Rússia chegou a acordo com os seus parceiros da Organização dos Países Exportadores do Petróleo e Aliados (OPEP+) sobre novos cortes nas exportações de crude, informou o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak num encontro com o presidente Vladimir Putin, num encontro, transmitido ao vivo.

"Chegámos a acordo, mas anunciaremos na próxima semana as principais medidas", anunciou Novak.

31.08.2023

Cortes nas previsões e medo de estagflação fazem moeda única cair face ao dólar

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

O euro desvaloriza contra o dólar, numa altura em que várias casas de investimento cortam pela primeira vez em seis meses as previsões sobre o desempenho da moeda única.

O euro cai 0,7% para 1,0846 dólares. Os investidores temem que a Zona Euro atravesse um fenómeno de estagflação (um "cocktail" de contração económica e inflação elevada).

Esta quinta-feira, o Eurostat revelou que taxa de inflação na Zona Euro terá estabilizado em 5,3% em agosto, depois de três meses de abrandamento.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – soma 0,52% para 103, 694 pontos.

31.08.2023

Ouro brilha pelo quarto dia, mas está prestes a perder 1% em agosto

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro valoriza pela quarta sessão consecutiva, suportado pelos mais recentes dados macroeconómicos, que poderão servir de fundamento a uma pausa na subida dos juros diretores nos EUA, ainda que se mantenham em terreno restritivo durante algum tempo.

O ouro avança ligeiramente (0,07%) para 1.943,76 pontos. Platina, paládio e prata negoceiam de forma praticamente inalterada.

O índice de despesas do consumo (PCE) aumentou 0,2% em cadeia e 4,2% em agosto em termos homólogos (face aos 4,1% em julho), em linha com as estimativas dos economistas consultados pelo Dow Jones.

Estas últimas subidas não foram suficientes para inverter a tendência mensal, já que o metal amarelo está a prestes a fechar agosto com uma quebra de cerca de 1%. A tentativa de recuperação do ouro ainda não captou o interesse dos investidores dos fundos negociados em bolsa e dos futuros no mercado Comex.

31.08.2023

Wall Street abre no verde. Taylor Swift dá gás às ações da AMC

Wall Street continua a navegar ao sabor dos dados macroeconómicos. As bolsas norte-americanas começaram as negociações em terreno positivo. Os novos números reforçam a esperança de que o banco central do país não vá subir os juros diretores em setembro, mas os vai manter em terreno suficientemente restritivo durante algum tempo, para fazer frente à inflação.

O industrial Dow Jones sobe 0,41% para 35.031,7 pontos, enquanto o S&P 500 ganha 0,18% para 4.523,05 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite cresce 0,32% para 14.064,2 pontos.

O índice de despesas do consumo (PCE) aumentou 0,2% em cadeia e 4,2% em agosto em termos homólogos (face aos 4,1% em julho), em linha com as estimativas dos economistas consultados pelo Dow Jones.

O mercado aguarda agora que sejam divulgados, esta sexta-feira, os dados oficiais sobre a criação do emprego em agosto na economia norte-americana. O Dow Jones aponta para a criação de 170 mil novos postos de trabalho.

Ontem, a ADP - empresa de processamento de salários - divulgou que o setor privado norte-americano criou 117 mil postos de trabalho em agosto, abaixo dos 195 mil esperados pelos economistas ouvidos pela Bloomberg. Trata-se do valor mais baixo em cinco meses, o que está a ser interpretado como um sinal de que o mercado laboral está a perder robustez.

Os investidores esperam que os números deem sustentação a um abrandamento do ciclo de subida dos juros diretores nos EUA.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade esmagadora de 88,5% de que a taxa dos fundos federais se mantenha inalterada, após a próxima reunião da Fed em setembro, contra uma probabilidade de apenas 11,5% de que seja aumentada em 25 pontos base.

Os investidores estão atentos às ações da AMC, as quais valorizam 3,85% após chegarem a escalar 10% no "premarket". Isto depois de Taylor Swift ter anunciado que o filme sobre a sua digressão "Eras Tour" será exibido nos cinemas norte-americanos a partir de outubro.

A AMC Entertainment pretende passar o filme quatro vezes por dia, à quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo, em todas as suas salas nos EUA.

31.08.2023

Europa no verde com lucros recorde do UBS a animarem setor financeiro

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, num dia em que ganha força a perspetiva de que os dados económicos mais fracos vão pressionar a Reserva Federal (Fed) dos EUA a pausar a subida dos juros no próximo mês. Esta expectativa está a sobrepôr-se à inflação mais alta do que o esperado em diferentes países da Zona Euro, como é o caso de França, Espanha e Portugal.

O Stoxx 600, referência para a região, soma 0,27% para 460,39 pontos, com os setores do imobiliário e dos serviços financeiros a liderarem as subidas (1,41% e 1,40%, respetivamente). 

Entre as principais movimentações, o UBS valoriza mais de 5% após ter reportado lucros de 28,9 mil milhões de dólares no segundo trimestre. São os primeiros resultados que o banco apresenta desde que concluiu a aquisição do Credit Suisse. O gigante da banca anunciou ainda que vai despedir três mil trabalhadores na Suíça para reduzir custos, estando a subida em bolsa a contagiar o setor financeiro.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 sobe 0,59%, o francês CAC-40 cresce 0,14%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,30%, o espanhol IBex 35 avança 0,43% e o AEX, em Amesterdão, salta 0,38%. O britânico FTSE 100 está inalterado nos 7.473,37 pontos.

31.08.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que significa uma maior aposta dos investidores nas obrigações. Isto num dia em que foram conhecidos novos dados da inflação em França e Portugal, que indicam que o aumento dos preços no consumidor voltou a acelerar em agosto nos dois países.

Em Portugal, a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para que a taxa de inflação se tenha situado em 3,7% em agosto, mais 0,6 pontos percentuais à observada no mês anterior. Já em França, a variação homóloga da taxa de inflação foi de 4,8%, acima dos 4,3% de julho.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos alivia 3,6 pontos base para 3,188% e das Bunds alemãs com o mesmo prazo cede 2,3 pontos base para 2,517%.

Os juros da dívida soberana francesa recuam 2,8 pontos base para 3,033%, a rendibilidade da dívida espanhola cede 2,4 pontos base para 3,527% e os juros da dívida italiana perdem 2,9 pontos base para 4,159%.

31.08.2023

Euro desvaloriza face ao dólar

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana, num dia em que os investidores assimilam mais uma vaga de dados económicos. Depois de ontem ter sido conhecido que o indicador de confiança dos consumidores europeus resgistou, em agosto, a primeira queda num ano e que os empresários contam contratar menos nos próximos meses, foi hoje conhecida a leitura da inflação em França.

O aumento dos preços no consumidor foi mais elevado do que o esperado em agosto, com a taxa a situar-se nos 4,8%, acima dos 4,3% de julho, segundo a estimativa rápida. A tendência acompanha a observada em Espanha, onde a inflação também acelerou em agosto para 2,6%. 

A moeda única europeia desliza 0,35% para 1,0885 dólares.

Num discurso esta quinta-feira, numa conferência organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela Fed de Cleveland, Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do BCE, reforçou que os mais recentes dados apontam para "perspetivas de crescimento mais fracas" do que o previsto pelo Eurosistema em junho. "Ao mesmo tempo, há sinais de que a economia da Zona Euro poderá não estar à beira de uma recessão profunda ou prolongada. Um sinal encorajador é a melhoria visível da confiança dos consumidores nos últimos meses, mesmo que a recuperação tenha pausado", indicou. Sem nunca perder o foco no regresso da inflação à meta dos 2%, Schnabel defendeu a importância de o BCE tomar as decisões com "base nos dados".

O índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da nota verde face a dez divisas rivais, está a valorizar 0,20% para 103,366 pontos, num dia em que os investidores aguardam pelo índice de despesas com consumo pessoal (PCE).

31.08.2023

Ouro valoriza com dados económicos a afastarem nova subida dos juros em setembro

O ouro está a valorizar, numa altura em que dados económicos mais fracos estão a diminuir as perspetivas de uma nova subida dos juros por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA na reunião de setembro.

O ouro a pronto soma 0,15% para 1.945,23 dólares por onça, estando a negociar no valor mais alto desde 2 de agosto. Noutros metais, o paládio sobe 0,29% para 1.236,65 dólares e a platina cresce 0,21% para 981,95 dólares.

Dados ontem divulgados mostram que o setor privado criou o menor número de postos de trabalho em cinco meses e que a economia norte-americana cresceu a um ritmo mais lento do que o esperado pelas autoridades governamentais no segundo trimestre. Esta quinta-feira são conhecidos mais dados do emprego nos EUA, como o número de novos pedidos de subsídio de desemprego. 


31.08.2023

Petróleo desvaloriza ligeiramente mas caminha para fechar agosto com ganhos

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

Os preços do petróleo estão a desvalorizar muito ligeiramente, depois de ontem terem subido devido à quebra nas reservas de crude dos Estados Unidos. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 0,01% para 81,62 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,08% para 85,79 dólares por barril.

Apesar da ligeira queda a esta hora, tanto o ouro negro negociado em Nova Iorque como em Londres estão a caminho de fechar o mês com ganhos. O WTI acumula uma subida de mais de 0,3% e o Brent do Mar do Norte de 1%.

As reservas de crude nos Estados Unidos diminuíram em 10,6 milhões de barris na semana passada, estando no nível mais baixo desde dezembro. Ainda assim, os dados económicos abaixo do esperado na China - maior importador mundial de petróleo - continuam a ser fonte de preocupação.

No mercado do gás natural, os contratos de futuros do índice holandês TTF, que é negociado em Amesterdão, deslizam 3,5% para 37,8 euros por megawatt-hora.

31.08.2023

Europa aponta para arranque na linha d'água. Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um arranque na linha d'água, num dia em que os investidores digerem uma série de dados divulgados na quarta-feira na região. O indicador de confiança dos consumidores europeus teve, em agosto, a primeira queda num ano e os empresários estão também menos otimistas e com intenção de contratar menos nos próximos meses.

Além disso, a inflação alemã continua a demonstrar resistência, tendo abrandado muito ligeiramente em agosto: passou de 6,2% em julho para 6,1%. A inflação subjacente - que exclui os preços da energia e alimentos - manteve-se inalterada. Já em Espanha a inflação acelerou, segundo a estimativa rápida ontem divulgada.


Na Ásia, a negociação fechou mista, num dia em que foi conhecido que a produção industrial na China voltou a contrair pelo quinto mês consecutivo. Apesar de os indicadores económicos continuarem a dar sinais de dificuldades na recuperação económica, Pequim tem dados sinais de que irá avançar com medidas de apoio. 

Pela China, Xangai caiu 0,55%, em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,31%, enquanto no Japão, o Topix valorizou 0,80% e o Nikkei somou 0,88%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,19%.

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