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Bolsa de Lisboa escapa às quedas com Galp a disparar quase 6%

A praça portuguesa contrariou a tendência de quedas na Europa impulsionada pela petrolífera Galp e também pelo BCP.

A Galp importa gás natural liquefeito (GNL) por via marítima através do terminal de Sines e também por gasodutos espanhóis. A maioria do gás natural é importado da Argélia e da Nigéria.
05 de Janeiro de 2021 às 16:44
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O índice PSI-20 terminou esta segunda sessão da semana com uma valorização de 0,31% nos 5.008,53, o que significa que permanece em máximos de fevereiro deste ano, antes de a pandemia se ter feito sentir nos mercados financeiros em todo o mundo.

No resto da Europa a tendência foi negativa, com os confinamentos em Inglaterra e na Alemanha, bem como a incerteza com as eleições na Georgia, a afastarem os investidores das ações.

A petrolífera Galp registou a maior subida desde novembro do ano passado, ao valorizar 5,69% para os 8,989 euros por ação. 

Na parte da manhã, o Goldman Sachs, numa nota de research a que o Negócios teve acesso, anteviu um potencial de subida médio de 20% em 2021 para o setor das petrolíferas suportada pelo que denomina de "5R": recuperação macroeconómica; revisões positivas de estimativas de resultados; planos de reestruturação; retornos aos acionistas e redefinição dos modelos de negócio na adaptação às alterações climáticas.

Para a Galp Energia o Goldman Sachs atribuiu uma recomendação "neutral", mantendo o preço-alvo de 10 euros por ação, o que incorpora um potencial de valorização de 16%.

A cotada liderada por Carlos Gomes da Silva também tirou partido da subida do petróleo no mercado internacional, a refletir a decisão da OPEP+ em manter as quotas de produção.

Quem também valorizou foi o BCP, que hoje registou um ganho de 4,31% para os 13,07 cêntimos por ação, contrariando o sentimento do grupo EDP, que ontem renovou máximos históricos.

A EDP perdeu 1,27% para os 13,07 euros por ação, enquanto que a EDP Renováveis caiu 2,91% para os 23,35 euros por ação.

A REN divulgou hoje que no ano passado, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis abasteceu 59% do consumo nacional, um aumento face aos 51% registados ao longo de 2019. Só no mês de dezembro, as energias renováveis tiveram um peso de 72%.
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