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Bolsa de Lisboa em contraciclo com Europa. PSI renova máximos de sete anos e Greenvolt atinge recorde

O PSI terminou a sessão em valores que não eram vistos desde 25 de maio de 2015. Já a Greenvolt atingiu um máximo histórico.

Bruno Simão/Negócios
31 de Março de 2022 às 16:53
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A bolsa de Lisboa encerrou a sessão em contramão com a Europa e fechou no verde. O índice de referência nacional, o PSI, terminou o dia a valorizar 0,49% para 6.036,97 pontos, renovando máximos de 25 de maio de 2015. 

Das 15 cotadas que compõe o "benchmark" nacional, 9 encerraram a sessão em território positivo, enquanto quatro acabaram o dia no vermelho e apenas duas permaneceram inalteradas.

O destaque da sessão vai para a Greenvolt, com a empresa de energias renováveis a atingir um máximo de sempre.

A energética liderou os ganhos, tendo subido 2,47% para 7,47 euros por ação, alcançando um novo patamar desde que entrou em bolsa. Durante a negociação, a cotada tocou os 7,5 euros, um máximo absoluto.

Os ganhos da empresa liderada por Manso Neto, conjugados com as subidas dos preços-alvo da Galp e EDP por parte da AlphaValue animaram o setor da energia, que conseguiu a escapar a possíveis perdas provocadas pelo tombo de mais de 4% do petróleo no mercado internacional.

A EDP terminou a sessão a valorizar 1,25% para 4,47 euros, enquanto o braço das renováveis somou 1,30% para 23,34 euros. A Galp cresceu 0,13% para 11,52 euros e a REN subiu 1,24% para 2,85 euros.

O retalho também foi animado pela visão otimista da AlphaValue sobre os preços-alvo da Jerónimo Martins e Sonae. O grupo liderado por Pedro Soares dos Santos encerrou a sessão a subir 0,05% para 21,73 euros, enquanto a empresa liderada por Cláudia Azevedo somou 2,26% para 1,04 euros.

Entre as papeleiras, a Altri  e a Semapa terminaram a sessão inalteradas em 6,06 euros e 12,06 euros respetivamente e a Navigator a caiu 0,47% para 3,38 euros.

Do lado das perdas, o BCP foi o grande protagonista do dia, tendo desvalorizado 0,69% para 0,1731 euros, não tendo sido suficiente a subida de "target" efetuada também pela AlphaValue.

A queda do banco liderado por Miguel Maya, foi acompanhada pelos CTT que mergulharam 0,66% para 4,51% e ainda pela Nos que desvalorizou 0,63% para 3,81 euros, num dia em que a Kepler Cheuvreux aumentou o preço-alvo da operadora, tendo no entanto apontado para um potencial de desvalorização de cerca de 6%.



(notícia atualizada às 17:02)
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