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Bolsa de Lisboa avança pelo segundo dia puxada por retalho e papel

A Sonae, a Jerónimo Martins e a Galp puxaram por Lisboa, tal como as empresas de pasta e papel. A EDP resvalou e juntou-se aos CTT e à Nos a impedir uma maior valorização da bolsa portuguesa. O BCP ganhou e o BPI cedeu.

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18 de Janeiro de 2017 às 16:43
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A bolsa de Lisboa somou muito ligeiramente esta quarta-feira, conseguindo acumular valor pelo segundo dia. A Europa, que resvalou duas sessões seguidas, teve hoje um dia misto. O sentimento indefinido das bolsas europeias é atribuído pelos analistas à banca norte-americana, cujos resultados também deixaram Wall Street sem direcção.

 

As empresas de media também estiveram sob pressão depois de a editora britânica Pearson ter feito um alerta a indicar que os lucros vão ser inferiores ao esperado. As suas acções cederam 29%, na sua maior queda de sempre. Além disso, os investidores continuam à espera da reunião do Banco Central Europeu que, esta quinta-feira, poderá dar novas indicações sobre a política monetária a seguir.

 

Neste contexto, o PSI-20 somou 0,18% para 4.605,99 pontos, contando com 10 empresas em alta e oito a cair.

 

A Sonae foi das empresas que mais contribuíram para a subida de Lisboa, depois de ontem também já ter tido uma evolução positiva. A dona dos supermercados Continente, que foi incluída nas acções favoritas da casa de investimento Haitong, fechou a ganhar 2,15% para 0,855 euros. A concorrente Jerónimo Martins somou 0,51% para 15,84 euros.

 

Em alta esteve, igualmente, a Galp Energia, com uma valorização de 0,49% para 14,22 euros. A subida contraria o recuo dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Por sua vez, a EDP Renováveis somou 0,71% para 55,84 euros mas a sua casa-mãe, a EDP, resvalou 0,70% para 2,831 euros.

 

Pasta e papel puxam por Lisboa

 

O sector da pasta e papel teve também um papel positivo na sessão de quarta-feira. A Semapa, "holding" que controla a antiga Portucel e que detém a cimenteira Secil, somou 2,27% para 13,05 euros. Já a ex-Portucel, agora denominada Navigator, somou 0,46% para 3,297 euros.

 

A Altri, que partilha parte da gestão com a Cofina (dona do Negócios), fechou nos 4,023 euros, marcando um avanço de 1,34%.

  

Os CTT impediram uma subida mais acentuada do PSI-20 devido à queda de 0,86% do valor, que levou as suas acções a cotar nos 6,098 euros. Também a Nos teve o mesmo comportamento, cedendo 0,91% para 5,32 euros.

 

Banca mista

 

As cotadas de banca apresentaram uma tendência mista na sessão. O BCP ganhou 0,63% para 0,161 euros no dia antes do arranque da negociação dos direitos que permitem a subscrição do aumento de capital de 1,33 mil milhões que está a realizar. 

 

Já o BPI, sob alvo da oferta pública de aquisição lançada pelo CaixaBank, perdeu uns ligeiros 0,18% para 1,131 euros, 0,3 cêntimos abaixo dos 1,134 euros pagos pelo grupo catalão no âmbito da oferta que se iniciou na sessão anterior.

 

Fora do PSI-20, a Teixeira Duarte, com uma nova obra na Venezuela, destacou-se com uma subida de 10,20% para 0,216 euros.

(Notícia actualizada com mais informações às 17:02)

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