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Benfica atinge máximo de três anos após subir 30% em duas sessões

A SAD do Benfica está avaliada na bolsa em mais de 40 milhões de euros e registou uma liquidez bem acima da média nas últimas sessões.

04 de Julho de 2018 às 18:25
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As acções da SAD do Benfica prolongaram esta quarta-feira a tendência positiva na praça portuguesa. Depois de ontem terem disparado 16,48%, hoje avançaram 11,95% para 1,78 euros. Uma valorização superior a 30% que atirou a cotação para o nível mais elevado desde Janeiro de 2015.

O máximo de mais de 3 anos foi atingido nos 1,87 euros, quando as acções chegaram a subir 17,61% na sessão de hoje. À cotação de fecho de hoje a SAD liderada por Filipe Vieira está avaliada em mais de 40 milhões de euros, bem acima do valor de mercado da SAD do Porto (13 milhões de euros), mas ainda abaixo dos 50 milhões de euros da SAD do Sporting.

Além da subida acentuada das cotações, a SAD do Benfica tem-se destacado pela liquidez acima do normal. Só na sessão de hoje foram transaccionadas 52.940 acções, o que compara com a média diária inferior a 4 mil acções nos últimos seis meses.

Esta liquidez elevada para a SAD encarnada pode indiciar movimentações na estrutura accionista da cotada. O clube controla 63% do capital, o empresário António dos Santos (dono da Valouro) detém 12,71%, José Guilherme controla 3,73% e a Olivedesportos 2,66%.

O forte desempenho dos títulos acontece numa altura em que o clube está a iniciar a pré-epoca de futebol e a SAD está a lançar um empréstimo obrigacionista de 45 milhões de euros. A fase de subscrição dos títulos, que pagam uma taxa de juro de 4%, arrancou na segunda-feira.

A propósito desta operação, o administrador financeiro da SAD do Benfica deu uma entrevista ao Negócios onde defende que a empresa conseguiu manter a mesma taxa de juro na emissão anterior por os investidores olharem para a situação do Benfica "per si, independentemente dos pontos fortes e dos pontos menos fortes que as outras SAD possam ter". Em causa está a SAD do FCP, que teve de aumentar o juro a pagar (de 4,25% para 4,75%) na última emissão, culpando a situação no Sporting para o agravamento dos custos de financiamento.

 

A manutenção da taxa oferecida aos subscritores das obrigações ocorre apesar, também, das inúmeras investigações judiciárias em que as águias são visadas.


O gestor fala também dos resultados da cotada no exercício que terminou em Junho. "Do ponto de vista de tesouraria e do ponto de vista de resultados económicos, do balanço, conta de resultados, etc… O nosso exercício 2017/2018 vai ter um resultado positivo e o passivo vai diminuir. Isso  posso garantir", afirmou Domingos Soares de Oliveira.

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